COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO TERRITÓRIO VELHO CHICO: FORMAS AGROECOLÓGICAS DE MANEJAR A AGRICULTURA DE RESISTÊNCIA, NO QUILOMBO DE LAGOA DO PEIXE, MUNICÍPIO DE BOM JESUS DA LAPA – BAHIA

Autores

  • Ueliton Pereira, Carlídia Pereira, Valéria Porto. liliupb@yahoo.com.br
    Instituto Federal Baiano

Resumo

As comunidades quilombolas trabalham a agricultura tradicional sendo repassadas de gerações em gerações. Para tanto, como os quilombos do médio São Francisco fica em uma região semiárida, onde as chuvas são escassas e temporárias, a roça de sequeiro é a principal fonte de renda, sendo necessário o conhecimento de técnicas para trabalhar e conviver com a seca. Sendo assim, as comunidades quilombolas tem que usar algumas formas de desenvolver a agricultura em outros espaços para assim garantir o sustento em épocas de estiagem. Dessa forma, o Rio São Francisco é a principal saída para os quilombolas, onde os mesmos utilizam uma área denominada como lameiro, ou seja, lugar de vazante das águas do rio que deixa uma lama úmida e fértil. É um local onde a incerteza é constante, pois a qualquer momento o rio pode encher e acabar com as plantações ou então vazar, sendo o solo argiloso aproveitado de pouco a pouco deixando um espaço ideal para cultivar feijão, abóbora, melancia, melão, entre outros.

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Publicado

2017-02-18

Como Citar

Valéria Porto., U. P. C. P. (2017). COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO TERRITÓRIO VELHO CHICO: FORMAS AGROECOLÓGICAS DE MANEJAR A AGRICULTURA DE RESISTÊNCIA, NO QUILOMBO DE LAGOA DO PEIXE, MUNICÍPIO DE BOM JESUS DA LAPA – BAHIA. Cadernos Macambira, 1(2). Recuperado de http://revista.lapprudes.net/index.php/CM/article/view/95