COMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA VEGETAÇÃO EM AFLORAMENTO ROCHOSO NA SERRA DE ITIÚBA (BAHIA, BRASIL)

Autores

  • Ângela Silva de Carvalho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Valdira de Jesus Santos Santos Universidade do Estado da Bahia/Campus VII

DOI:

https://doi.org/10.59033/cm.v8i2.896

Palavras-chave:

Caatinga, Fitossociologia, Vegetação Rupestre

Resumo

Afloramentos rochosos são reconhecidos como ecossistemas e estão localizados nos topos íngremes das serras e morros. No Brasil, essas formações são bem investigadas na região Sudeste, contudo, são escassos os estudos florísticos e ecológicos desenvolvidos no Nordeste. Portanto esse trabalho objetivou-se realizar o levantamento fitossociológico com o método de parcelas (1m²) da flora e da estrutura de um afloramento rochoso na Serra de Itiúba, Bahia. O material foi herborizado, identificado com auxílio de bibliografia especializada e consultas a especialistas. Para calcular a similaridade foram utilizados os programas estatísticos RStudio e PC-ORD 5. Na análise fitossociológica verificou-se que as espécies com maior valor de importância foram Aechmea aquilega (Salisb.) Griseb. (VI=38,75%), Leptohyptis calida (Mart. ex Benth.) Harley & J.F.B.Pastore (VI=29,02%), Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip (VI=20,4%), Lepidaploa chalybaea (Mart. ex DC.) H.Rob. (VI=18,6%) e Hypenia salzmannii (Benth.) Harley (VI=17,7). O índice de diversidade de Jaccard (J) resultou em J = 2,60 nats/m² e a equabilidade de Pielou (J’) em J’= 0,13. A similaridade foi realizada entre (9) nove áreas de afloramentos rochosos, mostrando que a vegetação da Laje do Céu possui composição florística mais similar à flora dos mirantes naturais no parque urbano de Igatú em Andaraí (BA), e com a diversidade florística em afloramentos rochosos do município de Esperança na Paraíba com aproximadamente 59% de similaridade.

Referências

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Publicado

2023-03-25

Como Citar

Carvalho, Ângela S. de ., & Santos, V. de J. S. (2023). COMPOSIÇÃO ESTRUTURAL DA VEGETAÇÃO EM AFLORAMENTO ROCHOSO NA SERRA DE ITIÚBA (BAHIA, BRASIL). Cadernos Macambira, 8(2), 49–50. https://doi.org/10.59033/cm.v8i2.896