MAPEAMENTO DA SUSCETIBILIDADE A MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA NO MUNICÍPIO DE JIQUIRIÇÁ - BA

Autores

  • Ericka Medeiros da Silva erigeo2017@gmail.com
    Universidade Federal de Feira de Santana
  • Deorgia Tayane Mendes de Souza dtmsouza@uefs.br
    Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Washington de Jesus Sant’anna Franca Rocha francarocha@gmail.com
    Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Valdinéia Gusmão Silva vgsilva@uefs.br
    Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Odaimys Socorro Ramos ody.socorro@gmail.com
    Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Daniela dos Reis Miranda danimmiranda.bio@gmail.com
    Universidade Estadual de Feira de Santana

Palavras-chave:

AHP, Álgebra de Mapa, Deslizamento de Terra, Geoprocessamento

Resumo

Os movimentos de massa são fenômenos naturais associados ao deslocamento rápido de solo e rocha de uma encosta onde o centro de gravidade desses materiais se deslocam para fora e para baixo, podendo ser potencializado, ou não, pela ação da água (CEPED, 2013). No município Jiquiriçá, localizado no Vale do Jiquiriçá - Ba, episódios de chuvas intensas e ocorrências de movimentos de massa deixam pessoas desalojadas, a exemplo de dezembro de 2021, quando as precipitações pluviométricas foram potencializadas, especialmente, pelo fenômeno climático La Niña. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu em mapear a suscetibilidade a movimentos de massa no referido município quando submetido ao cenário de intensa pluviosidade. O mapa de suscetibilidade foi gerado a partir da álgebra dos mapas de declividade, classes de solos, textura dos solos, índice de dissecação do relevo, hipsometria, orientação da vertente, litologia e a densidade de fraturas geológicas, pluviosidade (dezembro de 2021) e uso e cobertura da terra (2021), conforme Crepani (2001), Bertoni e Lombardi Neto (2008) e Araújo (2021), e ponderados a partir do método Analytic Hierarchy Process - AHP. Constatou-se que 10% do município está em muito alta suscetibilidade, 49% em alta, 39% em média e 1% em baixa. O elevado grau de suscetibilidade deve-se, sobretudo, ao relevo forte ondulado a montanhoso, de forte a muito forte dissecação, à presença de densidades de fraturas e ao uso e cobertura da terra, com majoritariamente (52%) destinado à agropecuária. Ademais, a área urbana está 73% em classe alta de suscetibilidade e 27% em classe média. Portanto, o mapeamento realizado é de suma importância para auxiliar em medidas de prevenção a desastres naturais e subsidiar o planejamento territorial.

Biografia do Autor

Ericka Medeiros da Silva, Universidade Federal de Feira de Santana

Graduanda em Licenciatura em Geografia/UEFS, Feira de Santana- Ba, /UEFS, Feira de Santana- Ba.

Deorgia Tayane Mendes de Souza, Universidade Estadual de Feira de Santana

Doutora em Geociências Aplicadas-UNB, Professora Visitante do Programa de Pós Graduação e Modelagem em Ciências da Terra e do Meio Ambiente/UEFS, Feira de Santana – BA.

Washington de Jesus Sant’anna Franca Rocha, Universidade Estadual de Feira de Santana

Geólogo, Professor Adjunto da UEFS, Programa de Pós Graduação em Modelagem em Ciências da Terra e do Ambiente, Feira de Santana- Ba.

Valdinéia Gusmão Silva, Universidade Estadual de Feira de Santana

Doutoranda - Programa de Pós Graduação em Modelagem em Ciências da Terra e do Ambiente- PPGM/UEFS, Feira de Santana- Ba, /UEFS, Feira de Santana- Ba

Odaimys Socorro Ramos, Universidade Estadual de Feira de Santana

Mestranda - Programa de Pós Graduação em Modelagem em Ciências da Terra e do Ambiente- PPGM/UEFS, Feira de Santana- Ba, /UEFS, Feira de Santana- Ba.

Daniela dos Reis Miranda, Universidade Estadual de Feira de Santana

Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana, Bahia

Referências

ARAÚJO. R. Mapeamento e diagnóstico da suscetibilidade a movimentos de massa na região de Brejo do Cruz, Paraíba. Monografia (Bacharelado em Geografia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ensino Superior do Seridó, Caicó, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/44747/1/TCC%20FINAL.pdf. Acesso em: 01 maio 2023.

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 6.ed. São Paulo: Ícone, 355p, 2008.

CEPED. Atlas brasileiro de desastres naturais: 1991 a 2012. 2. ed. Florianópolis: CEPED UFSC, 2013. Disponível em: https://www.ceped.ufsc.br/wp-content/uploads/2012/01/AMAZONAS_mioloWEB.pdf. Acesso em: 02 maio 2023.

CREPANI, E., MEDEIROS, J. D., HERNANDEZ FILHO, P., FLORENZANO, T. G., DUARTE, V., & BARBOSA, C. C. F. Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados ao zoneamento ecológico-econômico e ao ordenamento territorial. São José dos Campos: Inpe, 2001.

Publicado

2024-03-06

Como Citar

Silva, E. M. da, Souza, D. T. M. de, Rocha, W. de J. S. F., Silva, V. G., Ramos, O. S., & Miranda, D. dos R. . (2024). MAPEAMENTO DA SUSCETIBILIDADE A MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA NO MUNICÍPIO DE JIQUIRIÇÁ - BA. Cadernos Macambira, 8(especial2), 46–47. Recuperado de http://revista.lapprudes.net/index.php/CM/article/view/1282

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