POETA BANAL: JOSÉ

Autores

  • Sarah Catarina Ferreira Santos Nogueira 20211ser06i0023@alunos.ifbaiano.edu.br
    Instituto Federal Baiano – campus Serrinha
  • Julia Mota Leite 20211ser06i0012@alunos.ifbaiano.edu.br
    Instituto Federal Baiano – campus Serrinha.
  • Delfran Batista dos Santos delfran.batista@ifbaiano.edu.br
    Instituto Federal Baiano – campus Serrinha

Palavras-chave:

Poeta, Apresentação, Teatro

Resumo

Sem nome, sem liberdade, um poeta banal: José. José, que assim como todos que passam por determinadas situações se questiona: "E agora?". E agora que a festa acabou, que os bons momentos se foram, que as pessoas se foram, o ódio se foi, o material se foi... Nada restou. E o que será feito, José? José, que no ápice de sua extrema crise existencial interna causada por seu subconsciente, num momento que não tem o mínimo apoio e auxílio divino, não tem uma parede nua para se enconstar, nem mesmo um meio para seguir em frente. Tais reflexões são retratadas no poema “E agora, José?” do ilustre Carlos Drummonde de Andrade, e no teatro de menos de cinco minutos elaborado pelos discentes Júlia Mota Leite, Sarah Catarina Nogueira e o docente Mário Fagundes, o idealizador de José como personagem. Salienta-se que houve a participação de mais um discente: Erick Cajaiba, hoje afastado de suas atividades artisticas no meio da representação. Por reconhecimento do talento das alunas, que conseguiram, em dupla, o segundo lugar no Festival de Arte e Música do Instituto Federal Baiano 2022, o docente Delfran Batista realizou a proposta de apresentação "E agora, José?" No III Seminário do Curso de Pós Graduação em Ciências Ambientais. O convite foi realizado em uma segunda-feira e o evento seria na quarta-feira. Toda a preparação foi feita na terça-feira, inclusive mudanças no modo de apresentar e finalizar a peça.  Sendo acrescentados ao final da peça um trecho cantado da música "Naquela mesa" de autoria de Nelson Gonçalves. O poema escolhido e a música acrescentada tem grande conexão aos sentimentos de solidão, apatia, e desolação, sentimentos em que a maioria dos seres intitulados passaram num contexto de pandemia da COVID-19. A peça foi pensada para que todo o público representasse e sentisse o solitário de José, sua mentalidade em um momento de reconhecimento de sua própria resiliência, onde mesmo só, segue em frente. A apresentação contou com a interação do público, que respondiam aos repetidos questionamentos: “Você é José?” “Onde está José?”.

Biografia do Autor

Sarah Catarina Ferreira Santos Nogueira, Instituto Federal Baiano – campus Serrinha

Instituto Federal Baiano – campus Serrinha

Julia Mota Leite, Instituto Federal Baiano – campus Serrinha.

Instituto Federal Baiano – campus Serrinha.

Delfran Batista dos Santos, Instituto Federal Baiano – campus Serrinha

Instituto Federal Baiano – campus Serrinha

Referências

ANDRADDE, Carlos Drummund de. José & Outros. Edição única. São Paulo: Livraria José Olympio Editora, 1942.

MARCELLO, Carolina. Poema E agora José? De Carlos Drummond de Andrade (com análise e interpretação). Cultura Genial. Disponível em: https://www.culturagenial.com/poema-e-agora-jose-carlos-drummond-de-andrade/. Acesso em: 20 set 2022.

Publicado

2024-02-29

Como Citar

Nogueira, S. C. F. S. ., Leite, J. M. ., & Santos, D. B. dos . (2024). POETA BANAL: JOSÉ. Cadernos Macambira, 9(2), 36–37. Recuperado de http://revista.lapprudes.net/index.php/CM/article/view/1311

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