LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICA DE ESPÉCIES MEDICINAIS NA COMUNIDADE AÇUDE DO GRAVATÁ EM SERRINHA BAHIA

Autores

  • Aline de Oliveira Clestino alinedeoliveiracelestino@gmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Gabriel Borges dos Santos gabrielborges00@outlook.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • João Vitor de Souza Carvalho vitortj2@gmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Juma Gomes da Silva jjuma.gomes22@gmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Delfran Batista dos Santos delfran.batista@ifbaiano.edu.br
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Palavras-chave:

Botânica, Caatinga, Conhecimento Popular

Resumo

As comunidades ribeirinhas são assim caracterizadas devido a instalação as margens de corpos hídricos e proveito dos recursos naturais disposto na mata ciliar. Mantem um relacionamento com a vegetação local, fazendo o uso de plantas consideradas medicinais no tratamento de diversas afecções, seguindo os saberes locais, modos de vida, crenças e tradições. O uso de plantas para tratar doenças é uma prática antiga e repassada ao longo das gerações e perpetuada até a atualidade. O conhecimento sobre o uso das plantas medicinais em comunidades é evidenciado pela ciência denominada etnobotânica, promover investigações acerca da interrelação homem/planta. Com isso objetivou-se promover um levantamento das espécies de uso medicinal na comunidade Açude do Gravatá em Serrinha-Ba. Para coleta e análise dos dados utilizou entrevistas semiestruturadas, aplicadas à 10 (dez) informantes chaves, com o propósito de obter relatos dos habitantes a respeito da utilização das espécies botânica. As espécies citadas foram coletas e identificadas. Identificou-se 31 (trinta e uma) espécies botânicas, distribuídas em 20 famílias com destaque para Lamiaceae (6 espécies), Rutaceae (3 espécies), Amaranthaceae (3 espécies), Solanaceae (2 espécies) e Myrtaceae (2 espécies). As plantas são citadas no tratamento de doenças do sistema nervoso (calmantes), gripes, resfriados, cicatrizações, dores gastrointestinais e dores em geral. O órgão vegetativo mais utilizadas são as folhas (77%) e fruto (13%). A comunidade em estudo detém um conhecimento amplo sobre a utilização medicinal da flora local, demonstrando um elevado grau de interação com a fitodiversidade local. 

Referências

KRUPEK, R. A.; NEDOPETALSKI, P. F. O uso de plantas medicinais pela população de União da Vitória – PR: o saber popular confrontado pelo conhecimento científico. Arqmudi. v.24, n.1, p. 50-67, 2020. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/51921

FREIXE, T. J. P. et al. Comunidades ribeirinhas amazônicas: modos de vida e uso dos recursos naturais. EDUA, v.2, 2007. Disponivel em: https://transforma.fbb.org.br/storage/socialtecnologies/24/files/comunidades_ribeirinhas_modos_de_vida_web.pdf

Publicado

2022-04-11

Como Citar

Clestino, A. de O. ., Santos, G. B. dos ., Carvalho, J. V. de S. ., Silva, J. G. da ., & Santos, D. B. dos . (2022). LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICA DE ESPÉCIES MEDICINAIS NA COMUNIDADE AÇUDE DO GRAVATÁ EM SERRINHA BAHIA . Cadernos Macambira, 7(1), 27–28. Recuperado de http://revista.lapprudes.net/index.php/CM/article/view/663

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