EDUCAÇÃO AMBIENTAL: REPELENTES NATURAIS, SUA IMPORTÂNCIA E USO NO AMBIENTE DOMÉSTICO

Autores

  • Alícia de Carvalho Gomes aliciacflute@gmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Cleide Teixeira Bonfim cleidebonfim1998@gmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Edeilson Brito de Souza edeilsonbritoebs@gmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Gabriel Borges dos Santos gabrielborges00@outlook.com.br
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Luís Eduardo Matos Reis luis.reis@ifbaiano.edu.br
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Palavras-chave:

Repelentes naturais, Educação ambiental, Etnobotânica

Resumo

Mundialmente, diversas espécies de mosquitos, como vetores, transmitem inúmeras doenças para cerca de 700 milhões de pessoas por ano, e são responsáveis pela morte de 1 entre 17 dos indivíduos infectados (HESS; SOLDI, 2018; OLIVEIRA, L., 2015). Os repelentes são substâncias aplicadas na pele, roupas, ou superfícies e que tem a capacidade de inibir a aproximação de insetos, podem ser de origem sintética ou natural, onde o primeiro é responsável por altos índices de intoxicação e acidentes domésticos (MARANGONI, 2012). Tendo em vista a substituição aos inseticidas domésticos, que se sabe dos seus efeitos nocivos à saúde por causa dos seus diversos compostos tóxicos, emerge os bioinseticidas, que podem ser utilizados como meio alternativo e sustentável aos inseticidas domésticos, como por exemplo, produtos à base de extrato e óleos essenciais de plantas, pois apresentam princípios ativos com capacidade de repelir insetos e pragas domésticas (GUINATI, et al ., 2014). ​Embora haja muitas soluções naturais existentes/conhecidas pela população, poucos são os incentivos presentes quando a difusão desse conhecimento para que o seu uso se torne mais presente entre a população, promovendo sustentabilidade ambiental, econômica e social. Os programas de educação ambiental escolar ainda são pouco visíveis e não são ofertados em todas as instituições, além do mais, é um conteúdo pouco trabalhado na educação em geral. Nesse contexto, o presente trabalho objetiva refletir, problematizar e sensibilizar a respeito da importância da utilização das plantas repelentes como bioinseticidas domésticos por meio de uma proposta de intervenção educativa de ensino-aprendizagem numa turma do ensino médio. Por tanto, este trabalho pretende contribuir com os conhecimentos dos estudantes foco da ação, despertando interesse quanto a necessidade da adoção de práticas de cunho ecológico em substituição aos químicos sintéticos, bem como apresentar novas possibilidades na utilização das plantas; compreender algumas composições químicas presente nas mesmas com potencial de repelir insetos; além de ser um meio alternativo e economicamente viável para aplicação no ambiente doméstico. A metodologia consiste na elaboração de uma oficina composta por quatro etapas: sensibilização por meio de recursos audiovisuais e questionamentos; observação da realidade/definição de um problema, diagnosticando os conhecimentos prévios e problematizando a experiência; teorização e vivência prática da realidade e a partir dos conhecimentos adquiridos aos estudantes produzirão um fanzine informativo sobre o referido tema. Como é uma atividade ainda em execução pretende-se realizá-la em uma turma do ensino médio no município de Serrinha/BA. A priori, foi feita uma simulação dessa oficina com os estudantes do curso de licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal Baiano - Campus ​ Serrinha. A ação realizada contribuiu com o conhecimento dos estudantes desse curso por ser uma temática de interesse, bem como serviu para (re)pensar e (re)planejar algumas ações que não deram certo ou não surtiu o resultado esperado como por exemplo o questionário aplicado no início da oficina que não foi muito proveitoso. Assim, percebemos a importância da simulação dessa atividade para que na execução das oficinas não haja nenhum imprevisto.

Biografia do Autor

Alícia de Carvalho Gomes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Graduanda em licenciatura em Ciências Biológicas.

Cleide Teixeira Bonfim, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Graduanda em licenciatura em Ciências Biológicas.

Edeilson Brito de Souza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Graduando em licenciatura em Ciências Biológicas.

Gabriel Borges dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Graduando em licenciatura em Ciências Biológicas.

Luís Eduardo Matos Reis, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Professor EBTT, graduado em Química.

Referências

GUINATI, B. G. S.; GONÇALVES, M. X.; REED, E. Inseticidas Domésticos: composição química, riscos e precauções na sua manipulação. Estudos, Goiânia, v. 41, n. 1, p. 86-94, jan./mar. 2014. Disponível em: <http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/download/3367/1954>. Acesso em: 24 de Agosto de 2018.
HESS, S. C.; SOLDI, C. Riscos Associados aos Pesticidas Domésticos Piretródies. In: HESS, S. (org.). Ensaios Sobre Poluição e Doenças no Brasil. 1 ed. São Paulo: Outras Expressões, 2018.
MARANGONI, C.; MOURA, F. N.; GARCIA, F. R. M. Utilização de Óleos Essenciais e Extratos de Plantas no Controle de Insetos. Revista de Ciências Ambientais, Canoas, v. 6, n.2, p, 97-112, 201

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Publicado

2020-04-13

Como Citar

Gomes, A. de C., Bonfim, C. T., Souza, E. B. de, Santos, G. B. dos, & Reis, L. E. M. (2020). EDUCAÇÃO AMBIENTAL: REPELENTES NATURAIS, SUA IMPORTÂNCIA E USO NO AMBIENTE DOMÉSTICO. Cadernos Macambira, 5(1), 32–33. Recuperado de http://revista.lapprudes.net/index.php/CM/article/view/316

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