FORRAGEM DE MILHO HIDROPÔNICO CULTIVADA EM RESÍDUO DE SISAL COM DIFERENTES TIPOS DE SOLUÇÕES NUTRITIVAS

Autores

  • Ladna Santos da Silva ladnaaquino@gmail.com
    Centro Est. de Ed. Prof. do Semiárido
  • Ana Carolina Dohler Dias caroldohler_19@hotmail.com
    Centro Est. de Ed. Prof. do Semiárido
  • Lázaro Soares da Silva lazarosoares656@gmail.com
    Centro Est. de Ed. Prof. do Semiárido
  • Marcos Pedro Carmo dos Santos marcosxfs@gmail.com
    Centro Est. de Ed. Prof. do Semiárido
  • Galdino Marcelo de Jesus Conceição Cunha gmconceicao25@gmail.com
    Centro Est. de Ed. Prof. do Semiárido

Palavras-chave:

Hidroponia, Milho, Resíduo de sisal

Resumo

A hidroponia é o sistema de cultivo caracterizado por não precisar de solo. Os elementos essenciais para o crescimento e desenvolvimento da cultura, são fornecidos através de soluções nutritivas adicionadas à água. O sistema requer baixo consumo de água, produz um volumoso com baixo teor de fibra, alto teor proteico, boa digestibilidade e palatabilidade. O objetivo do projeto é avaliar a produtividade de forragem de milho hidropônico cultivado em resíduo de sisal, produzida com diferentes soluções nutritivas (urina de cabra e vaca), a partir da análise do peso da matéria fresca. O aproveitamento do resíduo, disponível na região, é uma opção de baixo custo, além de auxiliar na redução do acúmulo deste material no ambiente. O resíduo contém altas concentrações de cinza e cálcio e baixos teores de proteína bruta e fósforo. Realizou-se teste de germinação e pesagem do milho. As sementes foram higienizadas, e imersas em água por 24h. O espaçamento e a lona para plantio tem dimensionamento de 1m². Sobre a lona colocou – se resíduo, milho, resíduo. Utilizou-se solução nutritiva a partir do quarto dia pós-germinação. A irrigação procedeu-se, com a utilização de 6l de água/dia. Suspendeu - se a irrigação três dias pré-colheita. A partir de quinze dias pós-germinação a forragem já pode ser colhida e enrolada como se fosse um tapete.  É possível produzir de 13 a 30 kg de forragem, a depender da densidade de resíduo utilizada. Ao fornecer o material aos animais, notou-se uma aceitação melhor por parte dos bovinos, e uma maior seletividade pelos caprinos. A orientação é o processamento em máquina forrageira para homogeneizar a forragem e evitar a seleção. Os resultados obtidos indicam o potencial de utilização da urina como solução nutritiva.  Mais testes devem ser realizados para determinar a densidade de semeadura do milho e a dosagem da solução nutritiva. A produção de forragem hidropônica de milho a partir do substrato de resíduo de sisal, e solução nutritiva (urina de cabra e vaca) é uma alternativa tecnologia acessível, prática e econômica, pois permite ao produtor da agricultura familiar a obtenção de um alimento de elevador valor nutricional durante todo o ano, principalmente, no período de escassez.

Biografia do Autor

Ladna Santos da Silva, Centro Est. de Ed. Prof. do Semiárido

Técnico em Zootecnia.

Ana Carolina Dohler Dias, Centro Est. de Ed. Prof. do Semiárido

Zootecnista.

Lázaro Soares da Silva, Centro Est. de Ed. Prof. do Semiárido

Técnico em Zootecnia.

Marcos Pedro Carmo dos Santos, Centro Est. de Ed. Prof. do Semiárido

Técnico em Zootecnia.

Galdino Marcelo de Jesus Conceição Cunha, Centro Est. de Ed. Prof. do Semiárido

Técnico em Zootecnia.

Referências

Tudo Hidroponia. O que é hidroponia. Disponível em: http://tudohidroponia.net/o-que-e-hidroponia/. Acesso em: 14 de outubro de 2017
Ecoeficientes - Escritório de arquitetura especializado em Sustentabilidade. O que é hidroponia. Disponível em: < http://www.ecoeficientes.com.br/o-que-ehidroponia/>. Acesso em: 14 de outubro de 2017.
EMBRAPA. Aproveitamento de Resíduo. Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/territorio_sisal/arvore/CONT000fbav2se02wx5eo0wyh66jvehxz2h.html. Acesso em: 14 de outubro de 2017.

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Publicado

2020-04-09

Como Citar

Silva, L. S. da, Dias, A. C. D., Silva, L. S. da, Santos, M. P. C. dos, & Cunha, G. M. de J. C. (2020). FORRAGEM DE MILHO HIDROPÔNICO CULTIVADA EM RESÍDUO DE SISAL COM DIFERENTES TIPOS DE SOLUÇÕES NUTRITIVAS. Cadernos Macambira, 5(1), 12–13. Recuperado de http://revista.lapprudes.net/index.php/CM/article/view/289

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