EFEITO DA INOCULAÇÃO COM Azospirillum brasilense ASSOCIADA A ADUBAÇÃO ORGÂNICA NO TOMATEIRO
DOI:
https://doi.org/10.59033/cm.v8i4.1074Palavras-chave:
Casca de mamona, Esterco de poedeira, Fertilidade do soloResumo
O tomate Lycopersicum esculentum Mill. é uma espécie vegetal altamente produzida e consumida no mundo todo. Dentre as especificidades de seu cultivo pode-se destacar a alta exigência nutricional e baixa eficiência de absorção de nutriente pela solanácea, elevando o custo de produção. Neste sentido, a busca de alternativas agroecológicas e economicamente viáveis, torna se um fator emergente, como por exemplo, o uso de fontes orgânicas para adubação e a utilização de bactérias diazotróficas promotoras de crescimento. No presente trabalho objetivou-se avaliar a interação do Azospirillum brasilense associada à adubação orgânica e seus efeitos sobre o desenvolvimento do tomateiro. O experimento foi conduzido em viveiro experimental do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano - Campus Guanambi, em blocos casualizados, com três repetições, de modo que os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 x 4, combinando-se presença e ausência do inoculante (0 e 5 mL kg-1 de sementes) e quatro tipos de adubações (A0 = Sem adubação; A1 = 20,2 t ha-1 de casca de mamona; A2 = 12 t ha-1 de esterco de poedeira e A3 = 10,1 t ha-1 casca de mamona + 6 t ha-1 de esterco de poedeira). As variáveis fitotécnicas avaliadas foram: altura da planta, diâmetro de caule, número de folhas, peso médio e pH dos frutos. O estudo demostrou relação benéfica da fonte de inoculante com a bactéria A. brasilense no desenvolvimento do diâmetro das plantas aos 30 e 81 DAT. A altura da planta aos 63 e 81 DAT apresentou melhor resposta com a utilização de 10,1 t ha-1 casca de mamona + 6 t ha-1 de esterco de poedeira. A aplicação da dose de 12 t ha-1 esterco de poedeira proporcionou melhores resultados para número de folhas aos 15 DAT, diâmetro aos 30 e 81 DAT, e ao peso dos frutos.
Referências
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