FENAÇÃO SIMPLES: ARMAZENAMENTO DE FORRAGENS PARA MELHORIA NA ALIMENTAÇÃO NO TERRITÓRIO DO SISAL

Autores

  • Jamile Santos da Silva jamilessagrufba@yahoo.com.br
    Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido
  • Arthur de Oliveira Souza Cunha arthur_oliveira18@outlook.com
    Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido
  • José Augusto de Jesus Conceição Cunha jose.cunha4@aluno.enova.educacao.ba.gov.br
    Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido
  • Maique da Silva Moreira dos Santos maiquesantos76@gmail.com
    Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido
  • Isadora Silva Soares isadora.soares@aluno.enova.educacao.ba.gov.br
    Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido

Palavras-chave:

Tecnologia, Desenvolvimento, Forrageira, Feno

Resumo

A produção de feno para uso como fonte de volumoso na dieta do rebanho é uma tecnologia pouco utilizada no Brasil, mas, se entendidas suas práticas de produção, observa-se que é uma técnica de fácil utilização e pode contribuir de forma significativa para elevar os índices zootécnicos e viabilizar economicamente o empreendimento agropecuário, tanto de forma direta como indireta. O processo de fenação consiste em propiciar a rápida desidratação da planta forrageira para obter um produto de bom valor nutritivo e baixo nível de perdas, com possibilidade de armazenamento por longo período. O trabalho tem como objetivo experimentar o enfardamento com uma técnica social usando caixa de verdura; facilitar com um método simples e de baixo custo à alimentação animal; demostrar ao produtor uma forma barata e eficiente de produção de feno; diminuir ou eliminar a dependência da compra de feno; armazenar forragens para alimentar os animais no período de escassez. Os alunos do 3º ano do curso Técnico em Agropecuária do Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido, situado na cidade de São Domingos-Ba produziram o feno com método social utilizando caixa de verdura e tais equipamentos: alfanje, garfo, corda de sisal, compactação do fardo com pisoteio. A fenação consiste em 3 fases: ceifa, viragem e enfardamento. Assim como foi realizada uma pesquisa de campo com um questionário fechado aplicado a 26 produtores escolhido ao acaso. Os resultados obtidos foram: cerca de  65,4% dos produtores entrevistados conhecem a o técnica de fenação, 80,8% afirmaram que aplicaria a técnica em sua propriedade, 88,46% do produtores acham essa tecnologia viável para a região Semiárida e o território do Sisal, 50% dos entrevistados consideram a sua área de pastagem suficiente, 61,64% dos produtores possuem local na propriedade para armazenamento do feno, 53,85% conhecem a forma adequada de armazenamento do feno, a produção de feno mostrou alta eficiência quando comparada aos fardos de feno comerciais, pois ficou com peso médio de 7 Kg e bem compactos.

Biografia do Autor

Jamile Santos da Silva, Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido

Engenheira Agrônoma.

Arthur de Oliveira Souza Cunha, Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido

Técnico em Zootecnia.

José Augusto de Jesus Conceição Cunha, Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido

Técnico em Agropecuária.

Maique da Silva Moreira dos Santos, Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido

Técnico em Agropecuária.

Isadora Silva Soares, Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido

Técnico em Agropecuária.

Referências

LABOREMUS. Enfardadeira manual EL15 Laboremus. Campina Grande, [2012].Disponível em: <http://www.laboremus.com.br/fenacao/enfardadeira-manualel15.html>. Acesso em: 9 setembro de 2019.
REIS, R.A.; MOREIRA, A.L.; PEDREIRA, M.S. Técnicas para produção e conservação de fenos de forrageiras de alta qualidade. In: SIMPÓSIO SOBRE PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE FORRAGENS CONSERVADAS,1., 2001, Maringá. Anais... Maringá: Universidade Estadual de Maringá, 2001. p.1-39.

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Publicado

2020-04-09

Como Citar

Silva, J. S. da, Cunha, A. de O. S., Cunha, J. A. de J. C., Santos, M. da S. M. dos, & Soares, I. S. (2020). FENAÇÃO SIMPLES: ARMAZENAMENTO DE FORRAGENS PARA MELHORIA NA ALIMENTAÇÃO NO TERRITÓRIO DO SISAL. Cadernos Macambira, 5(1), 44–45. Recuperado de http://revista.lapprudes.net/index.php/CM/article/view/314

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