USO DE BACTÉRIAS DIAZOTRÓFICAS NO DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE MILHO (Zea mays L.)
Palavras-chave:
Estirpe, Fertilizantes, Inoculantes, Nitrogênio atmosféricoResumo
O milho, assim como muitas outras plantas, necessita do nitrogênio (N) em seu ciclo fisiológico, e por não conseguir absorver o nitrogênio atmosférico diretamente, se faz necessário a adubação mineral. Todavia, as bactérias diazotróficas são capazes de capturar o N atmosférico e convertê-lo em uma forma disponível para a planta, proporcionando aumento da produtividade e a redução do uso de fertilizantes nitrogenados. Dessa forma, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do uso de bactérias e da adubação mineral no desenvolvimento do milho. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualisados, com cinco tratamentos (T1= isolado UFRB FA72A2-1, T2= isolado UFRB FA34C2-2, T3= estirpe comercial Abv5 e Abv6, ambos com N de cobertura; T4= N de cobertura e T5= N total), com quatro repetições, totalizando 20 parcelas experimentais. Foram avaliadas: altura, diâmetro, número de folhas, massa seca total e teores de N acumulado. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. O isolado UFRB FA72A2-1 apresentou resultados de diâmetro de colmo e número de folhas superiores aos tratamentos N total e de cobertura e demais bactérias. Já para altura de planta, esse isolado se mostrou igual a adubação com N total e superior aos demais tratamentos, sendo também superior na massa seca total e estatisticamente igual aos tratamentos nitrogenados. O isolado UFRB FA72A2-1 teve resultado inferior ao N total somente para o teor de N foliar acumulado, no entanto, apresentou desempenho superior aos demais tratamentos. Os resultados deste estudo mostram que o isolado UFRB FA72A2-1 é promissor para novos estudos na cultura do milho.
Referências
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