Capital, Trabalho e Terra: Conflitos entre a Usina Unial Agrícola e a comunidade Quilombola da Pinguela em Amélia Rodrigues-BA

Autores

  • Erivaldo de Jesus, Ailma de Oliveira, Jessica Matos, Lucivania Moura, Souza, Felipe Nunes, Marina de Castro Instituto Federal Baiano

Resumo

O Brasil possui um histórico demarcado por conflitos que, em sua grande maioria, são protagonizados por atores sociais que envolvem o poder público e a comunidade civil. As comunidades Quilombolas são o símbolo de resistência e luta pela terra. O presente trabalho é fruto de uma atividade realizada com a Conunidade Quilombola da Pinguela localizada no município de Amélia Rodrigues/BA, cujo objetivo foi conhecer as relações que envolvem os conflitos fundiários entre a Usina Unial Agrícola e a comunidade em questão. Para realização do trabalho baseamos em metodologias participativas e utilizamos a ferramenta “história da coniunidade”, com a intenção de externar a visão dos quilombolas sobre os acontecimentos locais. As comunidades tradicionais e o capitalismo possuem algo em comum em relação a terra, isso por que para ambos a terra possui valor de SUSTENTAÇíO. Porém, para o capitalismo ela significa a sustentação do próprio capital e isso, às custas de muita exploração do trabalho e dos recursos naturais. Já para as comunidades tradicionais, em especial a comunidade da Pinguela, a terra é quem sustenta suas necessidades, sua cultura, seus sonhos. O grande diferencial desta é o fato de que sua identidade não apenas reafirma sua ligação a terra. mas também o seu direito sobre ela. Palavras-chave: Regulamentação Fund iária, Etnociências, Resistência

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Publicado

2019-02-20

Como Citar

Souza, Felipe Nunes, Marina de Castro, E. de J. A. de O. J. M. L. M. (2019). Capital, Trabalho e Terra: Conflitos entre a Usina Unial Agrícola e a comunidade Quilombola da Pinguela em Amélia Rodrigues-BA. Cadernos Macambira, 2(2). Recuperado de https://revista.lapprudes.net/CM/article/view/134