A QUESTÃO AGRÁRIA E OS SABERES E FAZERES DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO COLÉGIO SANTO ANTÔNIO, MUNICÍPIO DE ICHU - BA

Autores

  • Ana Maria Anunciação da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Daniel de Carvalho Leite Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Nívia Mota Oliveira Queiroz Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Meire Lúcia Silva Capistrano Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Palavras-chave:

Questão agrária, Saberes e fazeres, Educação do campo

Resumo

Ichu é um município localizado no semiárido baiano que tem suas atividades socioeconomicas essencialmente agrárias, porém há grandes disparidades na concentração de terras, pois há poucos com muitos hectares e muitos sem nenhum pedaço de chão. Reflexo da injusta divisão de terras no Brasil desde o período da colonização.

Inserida neste contexto, entende-se que apesar da escola rural não ser um espaço de disputa eleitoral, ela é um espaço de construção de saberes, de incentivo a diversas leituras, de sensibilização e inquietudes e, por isso, questiona-se que estudante a escola rural está formando? A educação não basta acontecer no campo ela deve ser do campo, e para isso deve ir  além dos livros didáticos, os quais precisam ser olhados cuidadosamente pelos profissionais, pois seus conteúdos são baseados na região sul, onde predominam as grandes monoculturas, por décadas estes livros nos trazem ilustrações de uvas e caquis e nosso umbu e o ouricurí quase nunca estão ilustrados. 

Neste sentido a presente pesquisa propõe fazer um debate sobre a Educação do Campo no Colégio Santo Antônio, ressignificando os saberes e fazeres dos educandos, através do estudo de suas origens e da realidade na qual estão inseridos.

Biografia do Autor

Ana Maria Anunciação da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Graduada em Serviço Social pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci e discente do curso de especialização em Educação do Campo no Instituto Federal Baiano Campus Serrinha.

Daniel de Carvalho Leite, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e discente do curso de especialização em Educação do Campo no Instituto Federal Baiano Campus Serrinha.

Nívia Mota Oliveira Queiroz, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Graduada em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná-UNOPAR e discente do curso de especialização em Educação do Campo no Instituto Federal Baiano Campus Serrinha.

Meire Lúcia Silva Capistrano, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB e discente do curso de especialização em Educação do Campo no Instituto Federal Baiano Campus Serrinha.

Referências

SANTOS, L. P.; PARAÍSO, M. A. O currículo como campo de luta. Revista Presença Pedagógica v. 2, n. 7. Belo Horizonte: jan./fev. 1996, p. 33-39.
CALDART, Roseli S. Elementos para a Construção do Projeto Político Pedagógico da Educação do Campo. Contribuições para a construção de um projeto de Educação do Campo. N nº5: Brasília: Articulação por uma educação do Campo, 2004.

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Publicado

2020-04-19

Como Citar

Silva, A. M. A. da, Leite, D. de C., Queiroz, N. M. O., & Capistrano, M. L. S. (2020). A QUESTÃO AGRÁRIA E OS SABERES E FAZERES DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO COLÉGIO SANTO ANTÔNIO, MUNICÍPIO DE ICHU - BA. Cadernos Macambira, 4(1), 37–38. Recuperado de https://revista.lapprudes.net/CM/article/view/404