ETNOBOTÂNICA E EXSICATAS NO PIBID DE BIOLOGIA: UMA RODA DE CONVERSA COMO ESTRATÉGIA DE VALORIZAÇÃO DA FLORA DA CAATINGA

Autores

  • Alícia de Carvalho Gomes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Marcela Kelly Sena de Jesus Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Luciana Lara Mota Carneiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Eudes Oliveira Cunha Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Palavras-chave:

Educação Ambiental, Etnoconhecimento, Ensino-Aprendizagem, Conhecimento Tradicional, Estratégias Pedagógicas

Resumo

A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, rico em diversidade de fauna e flora e possui espécies endêmicas. Apesar de ser um bioma com grandes riquezas, a Caatinga ainda enfrenta preconceitos, ameaças e degradações; dessa forma, fazem-se necessárias ações e atividades que promovam a sua preservação e valorização (PRADO, 2003). Este trabalho apresenta uma atividade de intervenção desenvolvida pelo grupo de discentes do PIBID de Biologia do IF Baiano, Campus Serrinha, com os alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Rubem Nogueira. Teve como objetivo explorar o entendimento dos estudantes do Ensino Médio acerca da utilização de plantas medicinais presentes na Caatinga no tratamento de patologias e outras aplicações. A atividade proposta para os alunos foi a produção de exsicatas de plantas medicinais encontradas no entorno de suas residências. Após a produção das exsicatas, foi organizada uma roda de conversa que buscou discutir relações de algumas plantas presentes no Território do Sisal com o conhecimento dos alunos. Em seguida, foi possível perceber a importância dos estudos etnobotânicos sobre as espécies apresentadas, por terem um papel cultural e econômico no território (ALBUQUERQUE, 2001). Ademais, a atividade realizada foi necessária para adquirir conhecimento acerca do uso e preparo correto dessas plantas, destacando as consequências do manuseio exacerbado e inadequado. Conclui-se que a utilização da roda de conversa sobre compartilhamento de conhecimentos populares referente a essa temática tão presente no cotidiano dos alunos se estabelece como estratégia de ensino-aprendizagem e corrobora com discussões atuais de conservação ambiental.

Referências

ALBUQUERQUE, U. P.; ANDRADE, L. H. C. Conhecimento botânico tradicional e conservação em uma área de caatinga no estado de pernambuco, nordeste do Brasil, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abb/a/XV7B6sK4TM7VHWGm7cSprWr/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 30 set. 2021.

PRADO, D. E. As caatingas da América do Sul. In: LEAL, I. R.; TABARELLI, M.; SILVA, J. M. C. Ecologia e conservação da caatinga. Recife-CE, p. 3-74, 2003. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/estruturas/203/_arquivos/5_livro_ecologia_e_conservao_da_caatinga_203.pdf>. Acesso em: 30 set. 2021.

Publicado

2022-04-11

Como Citar

Gomes, A. de C. ., Jesus, M. K. S. de, Carneiro, L. L. M. ., & Cunha, E. O. . (2022). ETNOBOTÂNICA E EXSICATAS NO PIBID DE BIOLOGIA: UMA RODA DE CONVERSA COMO ESTRATÉGIA DE VALORIZAÇÃO DA FLORA DA CAATINGA. Cadernos Macambira, 7(1), 31–32. Recuperado de https://revista.lapprudes.net/CM/article/view/665