MORFOLOGIA E QUÍMICA DE NEOSSOLO LITÓLICO ANTRÓPICO, EM SÍTIO ARQUEOLÓGICO DO MUNCÍPIO DE BARREIRAS, BAHIA

Authors

  • Maria Paula Santa Ritta Amancio Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Anynne Bomfim Neri Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Luiz Antonio Pacheco de Queiroz Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Maria da Conceição de Almeida Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Oldair Del’Arco Vinhas Costa Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Keywords:

Morfologia do solo, Artefatos Líticos Pré-coloniais, Antropossolo

Abstract

Dentre muitas funções ambientais, os solos são considerados como herança cultural por abrigar informações a respeito dos processos históricos de seu uso e ocupação. Os solos Antrópicos estão associados a alterações provocadas pelo uso prolongado dos seres humanos, cujas evidências possam ser comprovadas pela presença de artefatos e/ou vestígios de manejo ou ação do fogo. O sítio arqueológico Tabóca é um local de ocupação humana pré-colonial a céu aberto, localizado na borda do Chapadão Ocidental Baiano, no município de Barreiras. O local encontra-se em terço superior de encosta, com relevo suave ondulado e possui muitos afloramentos rochosos de silexito e arenito silicificado. Seus principais componentes são os líticos lascados, que se apresentam na forma de utensílios do cotidiano de povos nativos do passado, além de lascas e estilhaços que foram retirados de blocos rochosos. A partir da análise morfológica de um Neossolo Litólico, foram observadas lascas de rochas, como vestígios da atividade de produção de materiais líticos, tanto em superfície quanto na massa do solo.  Observou-se que o solo apresenta uma sequência de horizontes A, Ab, AC e Cr. Em geral, o solo mostrou-se raso, endopedregoso, rochoso, bem drenado, textura arenosa a cascalhenta, quimicamente muito pobre, com baixos valores de soma de bases, capacidade de troca de cátions e saturação por bases, caracterizando assim um solo distrófico. Além disso, foram observados, em todos os horizontes, baixos teores de fósforo. Apesar de o horizonte A apresentar espessura maior que 20 cm e presença de artefatos líticos, caracterizando o processo de antrossolização, os teores de P extraível observados, estão muito abaixo do requerido, para que o mesmo seja enquadrado como horizonte antrópico.

Author Biographies

Maria Paula Santa Ritta Amancio, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Graduanda do curso de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, localizada na Rua Rui Barbosa, 710 - Centro - Cruz das Almas/BA - 44.380-000.

Anynne Bomfim Neri, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Graduanda do curso de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, localizada na Rua Rui Barbosa, 710 - Centro - Cruz das Almas/BA - 44.380-000.

Luiz Antonio Pacheco de Queiroz, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Pesquisador de Pós-doutorado em Geoarqueologia do Programa de Mestrado em Arqueologia e Patrimônio Cultural do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, localizada na Rua Maestro Irineu Sacramento, S/n – Centro – Cachoeira/BA – 44.300-000.  

Maria da Conceição de Almeida, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Pesquisador de Pós-doutorado do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, localizada na Rua Rui Barbosa, 710 - Centro - Cruz das Almas/BA - 44.380-000

Oldair Del’Arco Vinhas Costa, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Professor Doutor do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, localizada na Rua Rui Barbosa, 710 - Centro - Cruz das Almas/BA - 44.380-000

References

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Published

2024-03-06

How to Cite

Amancio, M. P. S. R. ., Neri, A. B. ., Queiroz, L. A. P. de ., Almeida, M. da C. de, & Costa, O. D. V. . (2024). MORFOLOGIA E QUÍMICA DE NEOSSOLO LITÓLICO ANTRÓPICO, EM SÍTIO ARQUEOLÓGICO DO MUNCÍPIO DE BARREIRAS, BAHIA. Cadernos Macambira, 8(especial2), 80. Retrieved from https://revista.lapprudes.net/CM/article/view/1306