RELATO DE EXPERIÊNCIA: ATIVIDADE DO TEMPO COMUNIDADE DO CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA EM ALTERNÂNCIA
Abstract
O texto apresenta o relato de experiência, da atividade do Tempo Comunidade dos estudantes do curso de Agroecologia PROEJA (Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica, na Modalidade de Jovens e Adultos) que funciona com Pedagogia da Alternância no Centro Estadual de Educação Profissional da Floresta do Cacau e do chocolate Milton Santos no Assentamento Terra Vista no município de Arataca - Bahia.
A experiência apresentada foi realizada no assentamento 1º de Abril município de Prado Bahia, e foi uma proposta de atividade do Tempo Comunidade, na segunda sessão do ano letivo de 2018 do curso de Agroecologia na Pedagogia da Alternância.
A Pedagogia da Alternância acredita na agricultura familiar e no desenvolvimento do campo através de pequenas propriedades e até em trabalho coletivo com afirma (Zamberlan,1996, p. 09).
A Pedagogia da Alternância utiliza o Plano de Estudo como um dos instrumentos pedagógico, pois é através dele que se faz a integração da comunidade onde o estudante reside com a escola, criando no estudante o hábito de ligar a reflexão com a ação e ajuda o jovem a reconhecer de forma mais científica seu ambiente. Na escola, são elaboradas perguntas juntamente com o coordenador pedagógico, professor e estudantes. Este questionário será trabalhado e pesquisado durante o tempo que os estudantes estão na Comunidade. E ao retornar para a escola, as respostas dos questionários serão apresentadas para aos colegas e professores uma reflexão.
Desta forma a educação do campo e a Pedagogia da Alternância propõe um diálogo entre as atividades participativas que nos permite contextualizar o cotidiano vivenciado pelos estudantes. Observa-se que os espaços pedagógicos de formação não ocorrem apenas em sala de aula, mas também na família e na comunidade.
De acordo com Caldart (2002), os sujeitos do campo são aquelas pessoas que sentem na própria pele os efeitos desta realidade perversa, mas que não se conformam com ele. Por isso, que precisamos acreditar em uma educação diferenciada onde os sujeitos do campo possam continuar lutando e buscando transformar a vida e a realidade do lugar onde mora.