ANÁLISE DE DIFERENTES RECIPIENTES NATURAIS NA CAPTURA DE MICRORGANISMOS EFICIENTES (EM’s)

Autores/as

  • Leandro dos Santos Lopes IFBaiano Campus Uruçuca
  • Cinira de Araújo Farias Fernandes IFBaiano Campus Uruçuca.
  • Leandro Oliveira Ribeiro Sampaio IFBaiano Campus Uruçuca

DOI:

https://doi.org/10.59033/cm.v8i4.1075

Palabras clave:

Agroecologia,, Agricultura sustentável, Biofertilizantes

Resumen

Desenvolver tecnologias para a prática de uma agricultura em bases sustentáveis é de grande importância para o futuro da agricultura. Muitos agricultores têm visto os seus sistemas de cultivo tradicionais cada vez menos sustentáveis ​​devido à sua elevada dependência de insumos, degradação do solo, e baixa produtividade. Nesse sentido, uma alternativa para melhorar as atividades agrícolas, são o uso de Microorganismos Eficientes (EM), que são uma cultura microbiana mista, de espécies selecionadas de microrganismos benéficos, e podem ser utilizados de diversas formas na agricultura. Para a produção destes microrganismos se faz necessário pesquisas e estudos das formas mais eficientes e que proporcione uma maior variabilidade de microorganismos. Assim, o presente estudo teve como objetivo a análise de diferentes coletores na captura de EM e sua interferência qualitativa e quantitativa das colônias microbianas. O delineamento experimental utilizado foi ao acaso em esquema fatorial 5x4 utilizando no T1 = casca de coco; T2 = folha seca; T3 = calha de bambu e T4 = cuia de cabaça), onde cada unidade recebeu um peso de 120 gramas de arroz cozido. Em seguida, as armadilhas foram levadas para a mata, onde os blocos foram posicionados na borda da área, cobertas com a serrapilheira. Após sete dias, os coletores foram retirados da mata e passaram por análise como: Teste visual, classificando superficialmente dos números de colônias por suas cores e quantidade por tratamento e avaliação do peso final de cada unidade dos blocos, realizado após a limpeza do arroz, onde foram retirados fungos pretos, cinzas e marrons, permanecendo apenas os fungos claros. Os dados obtidos, foram submetidos ao teste de análise de variância (ANOVA), seguidos do teste de Tukey a 5% de significância. Na avaliação de cores, o tratamento T4 apresentou a maior quantidade de cores claras, tendo um total de 6 variedades. T1 e T3 apresentaram 5 variedades de cores claras e T2 com apenas 2 variedades de cores claras. Pode se atribuir tal resultado positivo em T4, devido a cabaça proporcionar menor interferência da umidade local, este tratamento também apresentou uma total decomposição do arroz, com uma presença quase nula de grãos de arroz inteiros.  O tratamento T1 acumulou uma alta taxa de umidade, o que pode ter influenciado no pior resultado com menor quantidade de desenvolvimento de fungo e uma maior quantidade de arroz inteiro. O T2 e T3, apesar de menor quantidade em relação ao T4 ficaram na média, possuindo aspectos positivos e negativos. O teste de tukey, não apresentou diferença entre os tratamentos, sendo assim, aceitando a hipótese de nulidade. Mesmo que os tratamentos não tenham apresentado diferença entre si, foi observado que os tratamentos com peso final menor (45 a 57 gramas), apresentaram uma maior quantidade de cores e menor quantidade de arroz inteiro. Deste modo, entende-se que o método da cabaça foi o mais eficiente, pela baixa presença de umidade e pela maior diversidade de microrganismos, seguido pela calha de bambu e folha de Teca, e que estes recipientes podem ser utilizados com eficiência para captura de EM.

Biografía del autor/a

Leandro dos Santos Lopes, IFBaiano Campus Uruçuca

IFBaiano Campus Uruçuca. Granduando em Agroecologia

Cinira de Araújo Farias Fernandes , IFBaiano Campus Uruçuca.

IFBaiano Campus Uruçuca. Doutora em Agronomia

Leandro Oliveira Ribeiro Sampaio, IFBaiano Campus Uruçuca

Professor orientador, IFBaiano Campus Uruçuca. Doutor em Zootecnia

Citas

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Publicado

2023-10-27

Cómo citar

Lopes, L. dos S. ., Fernandes , C. de A. F. ., & Sampaio, L. O. R. . (2023). ANÁLISE DE DIFERENTES RECIPIENTES NATURAIS NA CAPTURA DE MICRORGANISMOS EFICIENTES (EM’s). Cadernos Macambira, 8(4), 35–36. https://doi.org/10.59033/cm.v8i4.1075