Desafios e alternativas para alfabetizar letrando no pós-pandemia
DOI:
https://doi.org/10.59033/cm.v9iespecial1.1399Palabras clave:
Alfabetização, Professores, Crianças, Pandemia, Desafios/AlternativasResumen
O presente artigo discute desafios e alternativas desenvolvidas por professores/as alfabetizadores/as e instituições de ensino durante a Pandemia do Covid-19 com vistas ao ensino da leitura e da escrita, no intuito de sanar os prejuízos causados na alfabetização durante o período pandêmico. Trata-se de uma Revisão de Literatura com base em seis estudos colhidos nas plataformas Google Acadêmico e SciElo. O objetivo basilar é compreender como se articulam os desafios e alternativas encontrados pelos/as professores/as para alfabetizar no contexto da pandemia e pós-pandemia do Covid-19; a questão-problema que norteia o corpus é: Quais são os desafios e as alternativas para o alfabetizar letrando num cenário pós-pandêmico? Os resultados apontam que a pandemia acentuou as desigualdades educacionais, expondo o pouco investimento da educação pública no que tange à sua estrutura e à precária formação docente, além de evidenciar a exclusão digital de professores/as e famílias da classe popular. Contudo, há uma resistência dos docentes e das instituições de ensino que se delineia com base num processo de busca de acolhimento das necessidades socioemocionais e de interação das crianças, bem como num mapeamento de habilidades para tentar diminuir esses prejuízos. Como base em diagnóstico e acompanhamento, pareceu-nos possível dirimir as mazelas deixadas pelo isolamento social na alfabetização. Para combater os efeitos da mediação pedagógica indireta imposta pela pandemia, os professores iniciaram uma busca incessante por metodologias ativas e por atividades lúdicas que contemplassem, ao mesmo tempo, habilidades de leitura e escrita e acolhimento socioemocional.
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