RELATO DE EXPERIÊNCIA: ENSINO COLABORATIVO E O ENSINO DE MATEMÁTICA
Palabras clave:
Educação Especial, Adaptação curricular, Ensino Colaborativo, MatemáticaResumen
Atingir o pensamento lógico matemático, é um desafio a todos os alunos, sobretudo a aqueles que apresentam deficiência intelectual (DI), uma vez que trata-se de algo abstrato e complexo, o que torna o ensino distante da realidade vivenciada e por isso de difícil absorção, principalmente porque os mesmos não conseguem compreender a usabilidade da matemática em seu cotidiano, o que pode ser fruto do ensino desassociado com a realidade vivenciada pelos educandos, por isso é importante que os professores estejam constantemente repensando sua prática pedagógica, com vistas a atender e respeitar as singularidades de todos os educandos.Uma das formas de garantir a aprendizagem dos alunos com DI é por meio da elaboração e aplicação de adaptações curriculares, as quais só acontecem por meio do estabelecimento de parcerias entre o professor da rede regular de ensino e o professor da área da educação especial. Pautado nessa premissa, o presente trabalho tem como objetivo relatar atividades desenvolvidas pela professora da sala de recursos em parceria com o professor de matemática da rede regular de ensino voltadas ao conceito de divisão (fração – ensino fundamental II e divisão com uso de vírgula – ensino médio) para duas alunas com deficiência intelectual, sendo uma delas matriculada no 6º do Ensino Fundamental II e a outra no primeiro ano do ensino médio. Como resultado observou-se que o trabalho colaborativo entre professor da sala regular e a professora especialista foi efetivo no ensino e aprendizagem do ensino de habilidades de uso de frações e da razão e proporção. Nesse sentido, destaca-se a importância de novos estudos que ofereçam através do trabalho colaborativo diferentes mecanismos de ensino das diversas habilidades, com foco nas potencialidades e saberes do aprendiz, para que esse de fato torne-se ativo no processo de ensino e aprendizagem.
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