ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PERCEPÇÃO PROFISSIONAL DOS DISCENTES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO BRASIL E DE MOÇAMBIQUE

Autores/as

  • Diele Gonçalves Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
  • Deise Pereira Gonçalves Santos INSTITUTO FEDERAL BAIANO
  • Debora Pereira Gonçalves Santos UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
  • Juma Gomes da Silva INSTITUTO FEDERAL BAIANO
  • Daise Oliveira Carneiro INSTITUTO FEDERAL BAIANO

DOI:

https://doi.org/10.59033/cm.v8i2.885

Palabras clave:

Ciências Biológicas, Licenciatura, Perspectivas Profissionais

Resumen

A valoração da educação pode ser expressa como uma premiação no que diz respeito aos termos do mercado de trabalho, o qual segue as leis de oferta e educação. Uma área importante é a formação dos professores de Ciências e Biologia. Após a formação, o discente tem o desafio de entrar no mercado de trabalho, com conhecimentos prévios adquiridos na experiência acadêmica, sendo agora, não mais um estudante e sim um profissional formado. Nesse contexto, a presente pesquisa visa realizar uma investigação de quais as perspectivas profissionais dos discentes de ciências biológicas do Brasil, da Universidade do Estado da Bahia, Campus Alagoinhas (1) e de Moçambique (2), da Universidade Rovuma, Extensão Cabo Delgado. Para tanto, buscou-se conhecer aspectos relacionados à sua formação, trajetória profissional, e suas perspectivas sobre a profissão. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi utilizada uma abordagem quali-quantitativa e um estudo transversal, através da aplicação de um questionário de 16 perguntas, feito e disponibilizado no Google Forms, com termo de livre esclarecimento (CEP SAED-URFRB/UNIROVUMA) distribuído pelas redes sociais aos estudantes dos dois países. A amostra total foi composta por 134 respondentes, sendo eles 65 brasileiros e 69 moçambicanos. Os dados foram tabulados e analisados através de planilhas. O resultado demonstrou que, no Brasil a maior expressividade do gênero foi de sexo feminino (70%, enquanto que em Moçambique foi do sexo masculino (77,8%). Quanto à idade, no Brasil prevaleceu 18 a 25 anos (70%), já em na segunda amostra ocorreu nas idades de 26 a 40 anos (65%). Ainda, referente aos semestres cursados na amostra 1, 45% estão no primeiro período, e 30% estão no último período, enquanto que na amostra 2, 60% cursam o último ano e 28% no terceiro período. Questionados sobre a escolha do curso de licenciatura, ambos entrevistados (1 – 85%; 2 - 75%) informaram que não pretendem atuar como professor e sim pegar um atalho para atuação como biólogo. Questionados sobre sua preparação para entrar no mercado de trabalho, 45% dos brasileiros acreditam estarem prontos e 40% afirmam estarem despreparados, enquanto que os moçambicanos 65% afirmaram estarem prontos, seguido por 30% que afirmam não estarem prontos. Quanto à área que pretendem atuar, no Brasil, prevaleceu: botânica (45%), zoologia (35%) e educação (20%), por outro lado, em Moçambique escolheram foi zoologia 70%, botânica (25%) e educação (5%). Embora o curso dos pesquisados seja na área de licenciatura, percebe-se que a maior parte da amostra não pretende ser professor. Neste sentido, faz se necessário uma valorização da profissão. 

Biografía del autor/a

Diele Gonçalves Santos, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Mestranda em Recursos Hídricos, Universidade Federal de Sergipe

Deise Pereira Gonçalves Santos, INSTITUTO FEDERAL BAIANO

Mestranda em Ciências Ambientais, Instituto Federal Baiano.

Debora Pereira Gonçalves Santos, UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

Licencianda em Ciências Contábeis, Universidade do Estado da Bahia

Juma Gomes da Silva, INSTITUTO FEDERAL BAIANO

Mestranda em Ciências Ambientais, Instituto Federal Baiano

Daise Oliveira Carneiro, INSTITUTO FEDERAL BAIANO

Mestranda em Ciências Ambientais, Instituto Federal Baiano

Citas

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Publicado

2023-03-25

Cómo citar

Santos, D. G., Santos, D. P. G., Santos, D. P. G., Silva, J. G. da ., & Carneiro, D. O. . (2023). ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PERCEPÇÃO PROFISSIONAL DOS DISCENTES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO BRASIL E DE MOÇAMBIQUE. Cadernos Macambira, 8(2), 26–27. https://doi.org/10.59033/cm.v8i2.885