ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PERCEPÇÃO PROFISSIONAL DOS DISCENTES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO BRASIL E DE MOÇAMBIQUE
DOI:
https://doi.org/10.59033/cm.v8i2.885Palabras clave:
Ciências Biológicas, Licenciatura, Perspectivas ProfissionaisResumen
A valoração da educação pode ser expressa como uma premiação no que diz respeito aos termos do mercado de trabalho, o qual segue as leis de oferta e educação. Uma área importante é a formação dos professores de Ciências e Biologia. Após a formação, o discente tem o desafio de entrar no mercado de trabalho, com conhecimentos prévios adquiridos na experiência acadêmica, sendo agora, não mais um estudante e sim um profissional formado. Nesse contexto, a presente pesquisa visa realizar uma investigação de quais as perspectivas profissionais dos discentes de ciências biológicas do Brasil, da Universidade do Estado da Bahia, Campus Alagoinhas (1) e de Moçambique (2), da Universidade Rovuma, Extensão Cabo Delgado. Para tanto, buscou-se conhecer aspectos relacionados à sua formação, trajetória profissional, e suas perspectivas sobre a profissão. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi utilizada uma abordagem quali-quantitativa e um estudo transversal, através da aplicação de um questionário de 16 perguntas, feito e disponibilizado no Google Forms, com termo de livre esclarecimento (CEP SAED-URFRB/UNIROVUMA) distribuído pelas redes sociais aos estudantes dos dois países. A amostra total foi composta por 134 respondentes, sendo eles 65 brasileiros e 69 moçambicanos. Os dados foram tabulados e analisados através de planilhas. O resultado demonstrou que, no Brasil a maior expressividade do gênero foi de sexo feminino (70%, enquanto que em Moçambique foi do sexo masculino (77,8%). Quanto à idade, no Brasil prevaleceu 18 a 25 anos (70%), já em na segunda amostra ocorreu nas idades de 26 a 40 anos (65%). Ainda, referente aos semestres cursados na amostra 1, 45% estão no primeiro período, e 30% estão no último período, enquanto que na amostra 2, 60% cursam o último ano e 28% no terceiro período. Questionados sobre a escolha do curso de licenciatura, ambos entrevistados (1 – 85%; 2 - 75%) informaram que não pretendem atuar como professor e sim pegar um atalho para atuação como biólogo. Questionados sobre sua preparação para entrar no mercado de trabalho, 45% dos brasileiros acreditam estarem prontos e 40% afirmam estarem despreparados, enquanto que os moçambicanos 65% afirmaram estarem prontos, seguido por 30% que afirmam não estarem prontos. Quanto à área que pretendem atuar, no Brasil, prevaleceu: botânica (45%), zoologia (35%) e educação (20%), por outro lado, em Moçambique escolheram foi zoologia 70%, botânica (25%) e educação (5%). Embora o curso dos pesquisados seja na área de licenciatura, percebe-se que a maior parte da amostra não pretende ser professor. Neste sentido, faz se necessário uma valorização da profissão.
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