AGROECOLOGIA, ORGANIZAÇÃO SOCIAL E ACESSO A POLÍTICAS PÚBLICAS NO ASSENTAMENTO JUNDIÁ DE CIMA (TAMANDARÉ – PE): RELATO DE EXPERIÊNCIA EXITOSA DE UMA AGRICULTURA FAMILIAR
DOI:
https://doi.org/10.59033/cm.v8iespecial3.1032Palavras-chave:
Transição agroecológica, Geração de renda, GêneroResumo
Esse relato de experiência é fruto do Trabalho de Conclusão de Curso do Tecnólogo em Agroecologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco Campus Barreiros. O território da Mata Sul de Pernambuco é caracterizado por uma estrutura econômica agrária onde prevalece conflitos pela terra, impactos ambientais e sociais. Neste território, existem inúmeros assentamentos de reforma agrária. Apesar dos avanços observados no segmento da agricultura familiar na última década, o Censo Agropecuário mais recente ressaltou expressivas fragilidades nas relações de gênero e no acesso aos Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). O relato de experiências exitosas no âmbito da agroecologia funciona como uma estratégia de motivação para as famílias agricultoras iniciarem processos de transição. Neste estudo destaca a trajetória da agricultora Elisabete Silva, que superou inúmeros desafios, como o preconceito pela sua condição de ser “mulher” e estar à frente dos meios de produção, assim como, contextualiza a sua liderança na presidência de uma associação, em processos coletivos de comercialização além de seu permanente diálogo com os atores de (ATER) fundamentais para o desenvolvimento do território.
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