INCLUSÃO ESCOLAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A ADAPTAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO NO ENSINO DE BIOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.59033/cm.v8iespecial1.1124Palavras-chave:
Desenho Universal da Aprendizagem, Baixa visão, GenéticaResumo
A inclusão escolar pressupõe uma reorganização na estrutura da educação brasileira, assim como nas práticas educativas no ambiente escolar, para que pessoas com deficiência sejam contempladas com o acesso e condições de permanência à sala de aula. Pensando nisso, como parte de uma atividade avaliativa da disciplina de Pesquisa e Prática Pedagógica III foi aplicada uma aula adaptada para uma turma de 3° ano do ensino médio integrado, em uma escola da rede pública de ensino do município de Serrinha-BA, na disciplina de biologia, da qual fazia parte uma estudante com baixa visão. A atividade e os materiais adaptados, os quais foram preferencialmente táteis, eram referentes ao conteúdo de genética, mais especificamente da Segunda Lei de Mendel. Durante a aplicação da atividade foi possível observar a fluidez com que grande parte dos estudantes executaram a atividade, apresentando apenas pequenas dúvidas, as quais não influenciaram no bom rendimento. Para a estudante com baixa visão foi aplicada a atividade de forma separada, apenas por ela ter faltado no dia da aula. Ela fez a atividade acompanhada por uma colega de sala e, também demonstrou boa compreensão e rendimento, com poucas dúvidas e rapidez na execução da atividade. Com isso, conclui-se que a equidade é o ponto de partida para a inclusão, pois a partir do momento que se fornece uma adaptação adequada a especificidade da estudante com deficiência, ela realiza a mesma atividade, numa perspectiva do desenho universal da aprendizagem e, apresenta rendimento similar.
Referências
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