FITOEXTRAÇÃO POR Nicotiniana tabacum L. EM CAMBISSOLO CONTAMINADO COM METAIS PESADOS
Palavras-chave:
Metais pesados no solo, Plantas acumuladoras, FitotoxidezResumo
A fitoextração tem sido proposta como uma alternativa viável às técnicas convencionais de reabilitação de solos contaminados por metais pesados. Isso ocorre devido aos custos mais baixos associados a esse método e à sua menor pegada ambiental, quando comparado à remoção do solo e à sua disposição em aterros sanitários ou ao processamento em cimenteiras, entre outras práticas tradicionais. Nesse sentido objetivou-se avaliar a capacidade de duas variedades de espécies de tabaco, cultivadas em vasos de 3 l, em casa de vegetação, em extrair metais de um Cambissolo. O delineamento experimental foi em inteiramente, esquema fatorial 2 variedades de tabacos x 3 doses de metais x 2 doses de EDTA (ácido etilenodiaminotetraacético), com cinco repetições. As doses empregadas de metais, aplicadas na forma de sais inorgânicos foram, em mg kg-1: dose zero - sem adição de metal; dose 1 - adição conjunta de 0,50 de Cd, 5,0 de PB, 15,0 de Cu, 7,5 de Ni e 50,0 de Zn e; dose 2 - adição conjunta de 1,0 de Cd, 10,0 de Pb, 30,0 de Cu, 14,0 de Ni e 100,0 de Zn, na presença (1 mmol kg-1) e ausência de EDTA. A colheita da parte aérea das duas cultivares de ocorreu aos 90 dias. Após a colheita das plantas, determinaram-se a matéria seca e os teores de metais pesados parte aérea e no solo. A adição de quelante não induziu a uma absorção mais efetiva de metais pesados pelas plantas. Com aumento de doses, houve redução da matéria seca em função da alta toxidez, a variedade 01 possibilitou melhor absorção de metais pesados, o que deve ser preferido na fitorremediação das áreas, acumulando mais valores de Pb e Cd na biomassa aérea em comparação a variedade 02.
Referências
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