Experiência com plantas medicinais no semiárido: Desafios à transição agroecológica
Resumo
Os saberes que constituem as identidades de um povo são dimensionados a partir de sua forma de pensar e agir. partindo de suas vivências pessoais e experiências coletivas, integrada à exploração dos diferentes recursos do ambiente no qual se encontra inserido para viabilizar, assim, a sua sobrevivência (pinto et ai.. 2006). em relação às plantas utilizadas para fins terapêuticos, os saberes populares são levados em consideração no que diz respeito ao conhecimento das espécies com potencial farmacológico, aos tratos culturais para cada espécie, como utilizar seus elementos para que seu uso seja eficaz, as indicações e as dosagens ministradas para cada fim, sendo esses conhecimentos transmitidos ao longo das gerações (dutra. 2009).O uso de plantas medicinais para ajudar no controle de insetos também é bastante difundido dentro das comunidades. de acordo com roel (2001):
o emprego de substâncias extraídas de plantas, na qualidade de inseticidas. tem inúmeras vantagens quando comparado aos sintéicos: os inseticidas naturais são obtidos de recursos renováveis e são rapidamente degradáveis; o desenvolvimento da resistência dos insetos a essas substâncias, compostas da associação de vários princípios ativos é processo lento; estes pesticidas são de fácil acesso e obtenção e não deixam resíduos em alimentos, além de apresentarem baixo custo de produção (roel, 2001).
Downloads
Publicado
2019-02-21
Como Citar
Valéria Santos, Davi Costa, C. L. C. L. A. da S. A. F. (2019). Experiência com plantas medicinais no semiárido: Desafios à transição agroecológica. Cadernos Macambira, 2(2). Recuperado de https://revista.lapprudes.net/CM/article/view/162
Edição
Seção
Artigos