SEMENTES CRIOULAS: A EXPERIÊNCIA DA CASA DE SEMENTES CRIOULAS DA COMUNIDADE DE MOMBAÇA, EM SERRINHA-BA
Palavras-chave:
Sementes Crioulas, Educação Popular, Economia SolidáriaResumo
O desenvolvimento tecnológico acelerado, associado às inovações agrárias, sobretudo a Revolução Verde, promoveu o uso de insumos e sementes modificadas, produzidos e comercializados por corporações, resultando na perda da autonomia alimentar, cultural e da agrobiodiversidade dos camponeses.
A Revolução Verde, iniciada no Brasil entre os anos de 1960 e 1970, ocasionou efeitos nefastos para a agricultura orgânica, com a adoção do pacote tecnológico, o qual compreende sementes transgênicas, fertilizantes, extensão rural e agrotóxicos.
Diante desse contexto, diversas formas organizativas e comunitárias surguram em resistencia aos efeitos do Capitalismo. Segundo Cordeiro (1993), as casas de sementes crioulas se constituem um desses exemplos, pois que, são organizações locais onde as sementes são armazenadas, visando autossuficiência da comunidade no abastecimento, resgate e preservação de determinadas espécies importantes para a agricultura familiar e a valorização dos saberes das comunidades tradicionais.
Nesse sentido, essa pesquisa monográfica, teve como objetivo compreender como a casa de sementes crioulas da omunidade de Mombaça, em Serrinha-BA, contribui para a sustentabilidade socioambiental local, além de buscar conhecer a experiência da casa de sementes crioulas; compreender o processo de cadastramento e envolvimento das famílias e discutir limites e implicações dessa experiência.
Referências
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