EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGROECOLOGIA: FERRAMENTAS DE APRENDIZAGEM SOBRE O MANEJO DO SOLO NO SEMIÁRIDO

Autores

  • Aline Oliveira Carneiro aline_carneiro04@hotmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Hélen Cerqueira Araújo Bispo helencbispo@outlook.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Juciaylla Damião de Oliveira aylladoliveira@hotmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Raquel Moura dos Santos raquelmoura2018@hotmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha
  • Maria Auxiliadora Freitas dos Santos maria.santos@ifbaiano.edu.br
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Palavras-chave:

Agroecologia, Educação Ambiental, Solo, Sustentabilidade

Resumo

Segundo a Política Nacional de Educação Ambiental, Lei nº 9795/1999, Art. 1º, Educação ambiental é um processo que forma indivíduos preocupados com o meio ambiente, a fim de conservá-lo, buscando medidas para diminuir não só os impactos ambientais causados pelo ser humano, mas também a má utilização dos recursos naturais. Nessa perspectiva, o objetivo deste projeto foi promover aos alunos, a conscientização sobre a real importância de que o solo é um componente fundamental do ambiente natural que deve ser preservado, refletindo sobre sua relevância no cenário do semiárido, mostrando maneiras de conservá-lo e enriquece-lo com auxilio dessa nova ciência; a Agroecologia. Essa atividade que foi desenvolvida com a turma do 5º ano vespertino da Escola Municipal Luíza Cecília, situada na zona rural de Barrocas – BA e em outras escolas nos municípios de Serrinha e Biritinga. O solo corresponde à camada superficial da crosta terrestre e consiste em um dos recursos naturais essenciais para o desenvolvimento da vida na terra, sendo utilizado não só como base para a agricultura, mas também como matéria prima em construções de casas e edifícios. Diferente do que muitos pensam, o solo é um recurso não renovável sujeito a intensa degradação promovida pelas ações antrópicas nos últimos séculos, que se não for preservado, poderá trazer consequências para as futuras gerações. O projeto se deu a partir das seguintes fases: foi a partir das seguintes fases: foi apresentado aos discentes o conceito de solo e sua importância, os principais tipos, as diferenças entre os mesmos, o porquê de utilizar determinado solo para uma atividade especifica, a permeabilidade dos diferentes solos, dentre outras temáticas. Todas as atividades já citadas foram realizadas de forma bem prática por meio de oficinas, brincadeiras e dinâmicas. Segundo Andrade et al. (2010), as regiões semiáridas do globo terrestre se caracterizam pelo déficit hídrico e por um elevado saldo positivo de energia solar, no entanto o semiárido brasileiro tem características específicas, tais como: solos rasos ou de pouca profundidade, baixa capacidade de infiltração com alto escoamento superficial pelo baixo índice pluviométrico. Tendo como aspectos que tornam este recurso natural mais vulnerável aos impactos de degradação nessa região. No entanto, devemos buscar alternativas para que esse bem não acabe com adoção de práticas de manejo aliado a sustentabilidade. E pensando na sustentabilidade que foi decidido aplicar essa atividade em comunidades escolares, uma vez que objetiva os educandos a terem mais proximidade com o meio.  A agroecologia se torna uma ótima alternativa para a conservação deste recurso natural. Dessa forma, Assim sendo, a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAF´s), o consórcio entre diferentes culturas, a rotação de culturas, o uso do sistema de cultivo mínimo, o qual promove menor revolvimento do solo e a utilização de coquetéis de sementes são ações que podem diminuir os efeitos causados no solo e aumentar a fertilidade do mesmo. A partir dessa atividade foi perceptível que os educandos obtiveram conhecimentos acerca da importância do uso e preservação do solo, seus tipos e características, além da capacidade de identificação dos diferentes solos. Com isso, concluem-se os objetivos propostos foram cumpridos e que a atividade contribuiu de forma significativa para a formação acadêmica dos extensionistas, uma vez que estes puderam aplicar os conhecimentos, outrora vistos no curso de Agroecologia.

Biografia do Autor

Aline Oliveira Carneiro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Técnico em Agroecologia.

Hélen Cerqueira Araújo Bispo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Técnico em Agroecologia.

Juciaylla Damião de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Técnico em Agroecologia.

Raquel Moura dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Técnico em Agroecologia.

Maria Auxiliadora Freitas dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha

Mestre em Engenharia Ambiental - Saneamento Ambiental (UEFS).

Referências

ANDRADE, E.; PEREIRA, O.; DANTAS, E. Semiárido e o manejo dos recursos naturais. Fortaleza: Imprensa Universitária-UFC, 2010, 396 p.
BRASIL. Ministério do meio ambiente. Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º. Disponível em: https://www.mma.gov.br/educacaoambiental/pol%C3%ADtica-nacional-de-educa%C3%A7%C3%A3o-ambiental.html. Acesso em 04 de setembro de 2019.

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Publicado

2020-04-10

Como Citar

Carneiro, A. O., Bispo, H. C. A., Oliveira, J. D. de, Santos, R. M. dos, & Santos, M. A. F. dos. (2020). EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGROECOLOGIA: FERRAMENTAS DE APRENDIZAGEM SOBRE O MANEJO DO SOLO NO SEMIÁRIDO. Cadernos Macambira, 5(1), 28–29. Recuperado de https://revista.lapprudes.net/index.php/CM/article/view/305

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