Videoaula acessível: a visão dos surdos
Keywords:
Videoaula, Surdo, AcessibilidadeAbstract
Esse estudo é um recorte da pesquisa desenvolvida no Mestrado Profissional em Ciências e Matemática. A partir da problemática que envolve as dificuldades enfrentadas pelos surdos no processo de aprendizagem, esse estudo teve o objetivo de avaliar o recurso audiovisual acessível em forma de uma videoaula com imagens, Libras, legenda e áudio, cujo público-alvo eram pessoas surdas. Para tanto, foi proposto um curso de extensão junto a 10 participantes surdos com uma diversa heterogeneidade linguística; aplicação da videoaula acessível; e após, um questionário. A análise dos dados mostra que todos os participantes aprovaram o uso de imagens e vídeos da forma acessível e ressaltaram que esse tipo de recurso acessível contribui para que a aprendizagem do conteúdo ocorra de forma clara. Concluímos que a inclusão de surdos nas escolas, significa mais do que ofertar o intérprete de Libras para a mediação do conteúdo, é necessário que as escolas inclusivas assegurem um ensino inclusivo pautado em uma metodologia visual, com equidade de oportunidades de aprendizagem, com docentes, intérpretes qualificados e compromissados com uma educação para todos.
References
BRASIL. Secretaria Nacional de Justiça. A Classificação Indicativa na Língua Brasileira de Sinais. Organização: Secretaria Nacional de Justiça. Brasília, DF: SNJ, 2009. Disponível em: https://www.novo.justica.gov.br/seus-direitos2/classificacao/classificacaolinguasinais.pdf. Acesso em: 17 out. 2022.
CAMPOS, M. L. I. L. Educação inclusiva para surdos e as políticas vigentes. In:
LACERDA, C, B, F; SANTOS, L, F. (org.). Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução a Libras e educação de surdos. São Carlos: EdUFSCar, 2018. p. 37-61.
DAMIANI, M.F. Sobre pesquisas do tipo intervenção - Painel: as pesquisas do tipo intervenção e sua importância para a produção de teoria educacional. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO, 16, 2012, Campinas. Anais do XVI Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Campinas: Unicamp, 2012. p. 1-9. Disponível em: endipe.pro.br/ebooks-2012/2345b.pdf. Acesso em: 17 out. 2022.
MARQUES, C. V. Visualidade e surdez: a revelação do pensamento plástico. Revista Espaço, Rio de Janeiro, p. 38-47, 1999. Disponível em: http://seer.ines.gov.br/index.php/revista-espaco/article/view/309/318. Acesso em 16 out. 2021.
SANTANA, A. P.; CARNEIRO, M. S. C. O Processo de Avaliação da Aprendizagem do Surdo no Contexto da Escola Regular. In: GIROTO, C. R. M.; MARTINS, S. E. S. O.; BERBERIN, A. P. (org). Surdez e Educação Inclusiva. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2012. p. 55-78.
SILVA, T. de A. A disciplina de Libras na formação de professores. 2017. Dissertação (Mestrado em Educação para Ciências e Matemática) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Jataí, 2017a. Disponível em: https://repositorio.ifg.edu.br/handle/prefix/474. Acesso em: 16 out. 2022.
STROBEL, K. L. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Ed. UFSC, 2008.
