POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA COM ÊNFASE NAS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS

Autores/as

  • Laura de Oliveira Miranda UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB/CAMPUS X - Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (FAPESB)
  • Guilhermina Elisa Bessa da Costa UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB/CAMPUS X

Palabras clave:

Tecnologias Assistivas, Políticas Públicas, Educação

Resumen

O trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa vinculada ao Programa de Iniciação Científica da Universidade do Estado da Bahia-UNEB, intitulado: Políticas públicas para a inclusão de estudantes com deficiência na educação básica, com ênfase na Tecnologia Assistiva e tem com o objetivo analisar a aplicabilidade das políticas públicas de inclusão de estudantes com deficiência nas escolas públicas em uma cidade do Extremo Sul da Bahia, com ênfase na Tecnologia Assistiva. Para tanto, utilizou-se como metodologia de abordagem qualitativa, por meio da coleta, seleção e análise documental, (resoluções, decretos, regimento interno das escolas, leis e municipais, dentre outros a fim de registrar os aspectos levantados sobre a Tecnologis Assistiva e estabelecer um paralelo entre estas disposições locais e os textos dos marcos legais, estatutos e decretos e as contribuições da referida legislação brasileira, especialmente a Lei Brasileira de Inclusão, nº 13.146.  Ademais, discute-se os dados com as perspectivas teóricas que abordam a inclusão e a Tecnologia Assistiva e a educação inclusiva, como Manzini e Santos (2001); Galvão Filho (2013) e Mazzotta (2011).  No que tange aos resultados, depreende-se que tanto o regimento unificado analisado como espaços escolares ainda se encontram distantes das regulamentações das leis de inclusão, principalmente no que concerne à disponibilidade, uso adequado e avaliação das Tecnologias Assistiva. Na conclusão,  ressaltamos a urgência de um avanço no que tange a aplicabilidade das políticas públicas para a inclusão de estudantes com deficiência para a utilização das Tecnologias Assistiva, além da necessidade de investir no fomento,  avaliação e no acompanhamento do uso da Tecnologia Assistiva, buscar uma interlocução adequada, na perspectiva de contribuir para a independência e autonomia dos estudantes com deficiência, assinalamos que ainda é necessário maior investimento nessa área, nos aspectos estruturais, materiais adaptados e em salas multifuncionais e na formação continuada de professores.

Citas

BRASIL. Estatuto da Pessoa com Deficiência. Lei Brasileira de Inclusão, nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Senado Brasília-DF, 2015.

BUENO, J. G. S. Educação especial brasileira: Integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: EDUC, 1993.

CAT, Comitê De Ajudas Técnicas. Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (CORDE/SEDH/PR), 2009.

COMEC, Conselho Municipal de Educação e Cultura, institui pela resolução Nº 008/2011 o Regimento Interno Unificado da Rede Municipal de Ensino. Teixeira de Freitas, 2011.

GALVÃO FILHO, T. A. A construção do conceito de Tecnologia Assistiva: alguns novos interrogantes e desafios. In: Revista da FACED - Entreideias: Educação, Cultura e Sociedade, Salvador: Faculdade de Educação - FACED/UFBA, v. 2, n. 1, p. 25- 42, jan./jun. 2013.

MANZINI, E.J. ; SANTOS, M.C.F. Portal de ajudas técnicas para a educação: equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência - recursos pedagógicos adaptados. Brasília: MEC, v.1, 2002.

MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez editora. 2011.

SARTORETTO, M. L.; BERSCH, R. C. R. Recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa. Brasília, DF: MEC, 2010. v.6.

Publicado

2021-10-20

Cómo citar

Miranda, L. de O. ., & Costa, G. E. B. da . (2021). POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA COM ÊNFASE NAS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS. Cadernos Macambira, 6(1), 259–268. Recuperado a partir de https://revista.lapprudes.net/CM/article/view/606