Acepções teóricas do estado totalitário e do estado de bem-estar social

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35642/rm.v7i1.1009

Palavras-chave:

Sociedade, Estado, Estado Totalitário, Estado de Bem-Estar Social

Resumo

Algumas configurações de organização estatal que se enunciaram no século XX, como o Estado Totalitário ou o Estado de Bem-Estar Social, apresentam uma série de nuances que evitam de simplesmente amalgamá-los em um determinado recorte temporal ou geográfico. O objetivo do presente artigo é evidenciar, através de metodologia de revisão bibliográfica argumentativa, que tanto no modelo de sociedade absorvida pelo Estado (Estado Totalitário), quanto no modelo de Estado provedor de direitos da sociedade (Estado de Bem-Estar Social) são estabelecidas relações simbólicas e imaginárias, que extrapolam as relações fáticas do nexo Estado – sociedade. Desse modo, nossa hipótese é de que as acepções do Estado Totalitário, ou do Estado de Bem-Estar Social, não estão restritas às suas insurgências históricas, mas são arcabouços teóricos que continuam atuais para análise dos nexos imaginários e simbólicos com os quais são idealizadas as relações entre o Estado e a sociedade. Este antagonismo entre a sociedade e o Estado é uma recorrência presente, tanto na abordagem do Estado Totalitário, como também na abordagem do Estado de Bem-Estar Social que apresentamos no presente artigo.

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Biografia do Autor

Jean Jeison Führ, Universidade Feevale

Mestre licenciado em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS); Sociólogo graduado bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista pós-graduado em Saúde Pública (AVM Faculdades Integradas). Graduando em Ciências Jurídicas – Direito pela Universidade Feevale. Assessor Administrativo - funcionário público do município de Nova Hartz - RS.

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Publicado

2023-12-19

Como Citar

FÜHR, Jean Jeison. Acepções teóricas do estado totalitário e do estado de bem-estar social. Revista Macambira, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 1–16, 2023. DOI: 10.35642/rm.v7i1.1009. Disponível em: https://revista.lapprudes.net/RM/article/view/1009. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de fluxo contínuo