Submissão

O cadastro no sistema e posterior acesso, por meio de login e senha, são obrigatórios para a submissão de trabalhos, bem como para acompanhar o processo editorial em curso. Acesso em uma conta existente ou Registrar uma nova conta.

Diretrizes para Autores

ORIENTAÇÕES GERAIS
Os trabalhos enviados à Revista Macambira, digitados em formato .doc ou .docx do Template, deverão conter a seguinte formatação:
  1. Fonte Times New Roman;
  2. Tamanho 12 (título, subtítulo (se houver), tópico e corpo do texto); Palavras estrangeiras e títulos de obras devem ser escritos em itálico (itálico);
  3. Espaçamento entre linhas de 1,5; todas as margens (esquerda, direita, superior e inferior) de 2 cm;
  4. As figuras (desenhos, ilustrações e fotos) e tabelas serão inseridas em ordem crescente, logo após sua menção no texto, e não devem ultrapassar a margem da página. As fotografias deverão estar em alta resolução (mínimo de 300 dpi). As legendas das figuras e tabelas deverão ser inseridas logo acima das imagens/tabelas. Em todos os casos as legendas devem ser autoexplicativas, de forma que a visualização da figura ou tabela pelo leitor seja suficiente para sua completa compreensão. A finalização da legenda deve constar Cidade, Ano. Logo após a figura/tabela deve ser inserida informação Fonte e ano. Para os casos de figura elaboradas pelos autores ou terceiros informar a Elaboração e ano. (No caso de imagens de terceiros, a responsabilidade de cumprimento das leis de direitos autorais é dos autores).
  5. Citações com até 3 linhas devem aparecer referenciadas no corpo do texto e conter aspas;
  6. Citações com mais de 3 linhas deverão ser escritas sem aspas e ter recuo de 4 cm da margem esquerda, além de não apresentar recuo na margem direita e ter espaçamento simples em relação ao corpo do texto;
  7. O tamanho da fonte da citação deve ser menor que o corpo do texto (tamanho 10) e o espaçamento entre as linhas deve ser simples;
  8. Tempo verbal - uniformizar, sempre que possível, mediante o emprego preferencial do tempo presente;
  9. Pessoa gramatical - uniformizar a pessoa, permitindo aos autores o uso da primeira a pessoa do singular; primeira pessoa do plural ou terceira pessoa do singular, sem utilizar as duas formas;
  10. A chamada de autores no texto deverá ser feita pelo sistema AUTOR, data.
  11. Deve se evitar anexos, porém quando estes forem necessários, devem ser incluídos em arquivos separados na seção metadados do artigo.
  12. As notas de rodapé ou notas no final do texto devem ser evitadas.
  13. Os agradecimentos a auxílios recebidos pelo(s) autor(es) podem ser mencionados ao final do texto.
  14. Os trabalhos submetidos a Revista Macambira serão submetidos a sistema de avaliação por pares duplamente cega.
  15. Os serviços de revisão textual são contratados e de responsabilidade dos autores.
ARTIGO
Serão aceitos artigos com mínimo de 10 e máximo de 20 páginas, incluindo referências.
a) os trabalhos devem apresentar a seguinte sequência: 1) Título e subtítulo (se houver), respectivamente, em português, inglês e/ou espanhol; 2) nome(s) do(s) autor(es), seguidos da filiação, da biografia resumida e do link de cadastro no ORCID (https://orcid.org/); 3) Resumo informativo (de 100 a 250 palavras), na língua do texto, com Palavras-chave (no mínimo 03 e no máximo 05 palavras, separadas por vírgula); 4) resumo em língua estrangeira, em inglês (Abstract com Keywords) e/ou em espanhol (Resumen com Palabras clave); 5) Texto - os textos deverão seguir a seguinte ordem: Introdução, Material e Métodos ou Metodologia, Resultados e Discussão, que opcionalmente podem ser apresentados separados e Conclusão e ou Considerações Finais; 5.1. ocasionalmente os autores podem denominar as seções do texto com nomes diferentes, desde que siga a mesma lógica de organização textual; 6) Notas explicativas devem ser evitadas; 7) Agradecimentos: os artigos podem conter agradecimentos a agências de fomentos e/ou colaboradores não autores, mas não existe a obrigatoriedade; 8)Referências: Devem seguir normas ABNT vigentes.. Após o nome do(s) autor(es), no parágrafo seguinte, o breve currículo deve conter: nome da instituição, curso (ou departamento, no caso do orientador) e e-mail.

Resumo na língua do texto deve apresentar, de forma concisa, os objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, não devendo ultrapassar 250 palavras nem conter citações. Além disso, deverá apresentar o resumo principal, escrito na língua do artigo, e o resumo secundário em um idioma estrangeiro (inglês e/ou espanhol). Em caso de o artigo ser escrito em língua estrangeira, fica o articulista obrigado a escrever o resumo secundário em Língua Portuguesa.

Palavras-chave como elemento obrigatório, figurando logo abaixo de cada resumo (na língua do artigo e estrangeira), cujo número de palavras não deve exceder a 5 e não ser inferior a 3, separados por vírgula. Atentar para não repetir palavras do título.

COMUNICAÇÃO TÉCNICA AGROECOLÓGICA
As COMUNICAÇÕES TÉCNICAS AGROECOLÓGICAS deverão ter no mínimo de 06 e máximo de 10 páginas, incluindo referências.
1) os trabalhos devem apresentar a seguinte sequência: 1) Título e subtítulo (se houver), respectivamente, em português, inglês e/ou espanhol; 2) nome(s) do(s) autor(es), seguidos da filiação institucional, da biografia resumida e do link de cadastro no ORCID (https://orcid.org/); 3) Resumo de apresentação da técnica (de 200 a 400 palavras), na língua do texto, com Palavras-chave (no mínimo 03 e no máximo 05 palavras, separadas por vírgula); 4) resumo em língua estrangeira, em inglês (Abstract com Keywords) e/ou em espanhol (Resumen con Palabras clave); 5) Texto - os textos deverão seguir a seguinte ordem: Introdução (contendo contextualização, objetivos e relevância), Desenvolvimento (contendo material e Métodos ou Metodologia, Resultados e Discussão / Aplicabilidade e Recomendações e Considerações Finais; 5.1. ocasionalmente os autores podem denominar as seções do texto com nomes diferentes, desde que siga a mesma lógica de organização textual; 6) Agradecimentos são opcionais (agências de fomentos e/ou colaboradores não autores) 8) Referências: Devem seguir normas ABNT vigentes.

RESENHA CRÍTICA
As resenhas deverão seguir as seguintes instruções:
a) não devem ultrapassar o limite de três (03) páginas;
b) publicações editadas no Brasil e/ou no exterior há, no máximo, 02 e 04 anos, respectivamente;
c) deverão apresentar a seguinte sequência: 1) Referência completa da obra: Autor(es). Título: subtítulo (se houver). Local de publicação: Editora, ano. nº de páginas; 2) Nome do resenhista, seguida de uma breve biografia e link de cadastro no ORCID (https://orcid.org/); 3)Instituição a que pertence; 4) Texto (revisão crítica da publicação).

ORIENTAÇÕES FINAIS
a) Os pareceristas e revisores poderão fazer alterações nos trabalhos, no sentido de melhorar sua textualidade, sem alteração de sentido e autoria, aproximando-os das características textuais referentes a uma publicação acadêmica;
b) Não é vetado o envio de trabalhos cujos autores e/ou coautores sejam membros efetivos do conselho editorial deste periódico;
c) O envio do trabalho implica a aceitação de todas as normas descritas neste documento e a concessão dos direitos sobre o texto à Revista Macambira;
d) Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Editorial.

Condições para submissão

Todas as submissões devem atender aos seguintes requisitos.

  • Os autores concordam em conceder a Revista Macambira o direito de primeira publicação dos artigos submetidos;
  • Os autores concordadam que caso seja aceito para publicação o trabalhao submetido passa a ser licenciado sob uma Licença Internacional (Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional) do tipo Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0), sendo garantido o acesso aberto a todo o seu conteúdo, sem restrições, desde que seja respeitada a lincença concedida.
  • URLs para as referências foram informadas quando possível.
  • A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".
  • Não há informações/ referências que possam revelar a identidade dos autores.
  • O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em DIRETRIZES AOS AUTORES.
  • Os autores transferem os direitos sob o arquivo e seus metadados adicionais a Revista Macambira.

Artigos de fluxo contínuo

Nesta seção serão publicados artigos submetidos em fluxo contínuo.

Agroecologia

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para a Agroecologia nas suas diversas vertentes.

Educação e Ensino

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas com ênfase em propostas pedagógicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições ao debate contemporâneo acerca da Educação e do Ensino.

Estudos Agrários

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para os estudos agrários.

Economia Solidária e Cooperativismo

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para a Economia Solidária e Cooperativismo.

Educação do Campo

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para a Educação do Campo.

Trabalho e Educação

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para o campo Trabalho e Educação.

Ciências Ambientais

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições ao debate contemporâneo das Ciências Ambientais.

Políticas Públicas

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para os estudos de políticas públicas relacionadas, prioritariamente, com a questão agrária e territoriais, trabalho e renda, agroecologia e segurança alimentar.  

Estudos Territoriais

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para a Agroecologia nas suas diversas vertentes.

Educação Ambiental

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para a Educação Ambiental. 

NÚMERO ESPECIAL: “Sobre si, os seus e o mundo – trajetórias de famílias da roça em autoetnografias”

O número especial, intitulado: “Sobre si, os seus e o mundo – trajetórias de famílias da roça em autoetnografias” é uma posposta do Grupo de Pesquisa Família, (Auto)Biografia e Poética (FABeP), criado e liderado pela Professora Doutora Elaine Pedreira Rabinovich no âmbito do Programa de Pós-graduação em Família na Sociedade Contemporânea (PPGFSC) da Universidade Católica do Salvador (UCSal) e veiculado à linha de pesquisa Contextos Familiares e Subjetividade.

 

Os artigos e ensaios do número especial serão contribuições teórico-metodológicas ou estudos de casos das(os) Pesquisadoras(es) do FABeP, correspondendo a um dos campos de estudo priorizados no escopo editorial da Revista Macambira – ISSN 2594–4754, DOI: 10.35642, Qualis: B1 (2017-2020) – a saber: Família e Ruralidades.

 

O Grupo de Pesquisa FABeP vem se dedicando há bastante tempo ao debate acerca da dimensão poética da família, compreendendo-a (a família) como uma construção do imaginário social, em que diferentes concepções surgem com tons conservadores, progressistas ou em zonas cinzentas onde fica difícil perceber o espectro ideológico de tais concepções; contudo, as pesquisas sobre família no FABeP não reforçam a “[...] visão conservadora, pautada nos valores morais e religiosos, propagados na sociedade brasileira patriarcal, submersa nas hierarquias de gênero.” (Reina; Bastos, 2023, p. 28).

 

Assim, as(os) pesquisadoras(es), empunhando sua voz enunciada na primeira pessoa, tornam-se o ‘locus biográfico’ da contação de si, dos seus (a família) e o mundo-cenário do vivido. Nesse protagonismo narrativo de caráter autorrepresentativo, cada pesquisadora e pesquisador é a(o) etnóloga(o) ‘de si’, empreendendo o “[...] retorno ‘para si’ por meio da lembrança [...] uma ‘expedição’ no campo do si-mesmo-como-outro do qual, por um impulso poético, aproxima-se [dos seus, através] dos encontros e reencontros situados [no mundo]”. (Souza, 2023, p. 151, grifos do autor).    

 

Dito isso, o objetivo desta proposta é, na circularidade da recordação (auto)etnográfica, ultrapassar “[...] o mero ato de lembrar para nos possibilitar, a partir de narrativas compartilhadas, evocar e reclamar heranças apagadas [...]” de nossas famílias da roça (Silva, 2023, p. 179). Reafirmando o Método Autoetnográfico nos termos das Ciências Humanas ainda mais humana e, por isso, atenta ao protagonismo das experiências dos povos esquecidos (aqui, os povos da roça).

 

Evidentemente que a preferência pela Autoetnografia não nega ou desconsidera a figura da(o) ‘observadora(o) de fora’ – a(o) etnóloga(o) –, dizendo/escrevendo sobre o ser humano observado. Entretanto, firma a opção pela pesquisa que não, apenas, descreve outras vidas, mas une-se a elas no compromisso de ‘levar a sério’ suas experiências e testemunhos, atentando-se à narrativa em primeira pessoa não como um fetiche de que, tão somente, a(o) esquecida(o) da História pode falar sobre si mesma(o), afinal, a regra é outra: homens brancos, elitizados, urbanos, metropolitanos e laureados indo ao ‘campo’ anotar o que dizem e fazem as(os) sujeitos da pesquisa; mantendo uma distância segura para não “contaminar” os ‘dados’. Se na atualidade as(os) esquecidas(os) podem assumir um método em que os ‘dados’ se abrem para uma (auto)análise enriquecida pelas próprias experiências e as dos seus, esperando compreender esses modos de existir, nota-se que o fetiche pelo homem branco, elitizado, urbano, metropolitano e laureado tem perdido a aura de autoridade suprema (Ingold, 2019; Rabinovich, 2024).

 

O panorama aqui evidenciado possibilita e fomenta o olhar para múltiplos modos de subjetivação e de estruturação dos contextos. No mesmo caminho, favorece o desvelamento dos legados ancestrais e da práxis ética e política de pessoas que se fazem corpos-territórios (Haesbaert, 2020), resistindo, sobrevivendo e estruturando a vida comunitária em contextos ainda fortemente implicados pela violência colonial. Tal posicionamento, que se aproxima da ideia de contracolonialidade de Antônio Bispo dos Santos (2023), não é somente teórico, mas ético e ideológico, porque desconstrói a ideia de totalidade imposta pela colonialidade e descortina a diversidade de modos de ser, existir e de organizar dos afropindorâmicos (em alusão às/aos quilombolas, negras/os e indígenas); supostamente vencidos, entre os quais estão os povos da roça. Nessa perspectiva, a autoetnografia, como método de pesquisa, pode fortalecer a transformação de ‘sobreviventes’ em ‘supraviventes’, traduzidas(os) nas palavras de Luiz Antônio Simas e Luiz Rufino (2020) como aquelas(les) que não apenas reagem as condições de exclusões, mas transformam as ruínas em espaços de construção coletiva, “[...] armando a vida como uma política de construção de conexões entre ser e mundo, humano e natureza, corporeidade e espiritualidade, ancestralidade e futuro, temporalidade e permanência.” (Simas; Rufino, 2020, p. 6). É assim que fazem as(os) participantes do grupo FABeP.

 

Portanto, o número especial: “Sobre si, os seus e o mundo – trajetórias de famílias da roça em autoetnografias” é a crença de que existe outra forma de fazer ciência, isto é: “[...] na comunhão entre a experiência e a imaginação, em um mundo para o qual estamos vivos e que está vivo para nós [...]” (Ingold, 2019, p. 17).

 

Organizadores

 

Elaine Pedreira Rabinovich - Psicóloga Clínica. Pós-Doutora em Psicologia Socioambiental pela Universidade de São Paulo (USP). Universidade Católica do Salvador (UCSal). Coordenadora do Grupo de Pesquisa Família, (Auto)Biografia e Poética (Fabep-UCSal).

 

Antonio José de Souza - Teólogo/Historiador. Pesquisador de Pós-Doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Doutor em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica do Salvador (UCSal). Secretaria Municipal de Educação de Itiúba (BA). Integra o Laboratório de Políticas Públicas, Ruralidades e Desenvolvimento Territorial (LaPPRuDes-IFBaiano). Membro do Conselho Editorial da Revista Macambira.

 

Diana Leia Alencar da Silva - Pedagoga/Letróloga. Doutoranda em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica do Salvador (UCSal). Centro Universitário Dom Pedro II. Integra o Grupo de Pesquisa Família, (Auto)Biografia e Poética (Fabep-UCSal).

Política de Privacidade

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros, exceto aquelas informações constantes no artigo.