Docente ou Técnico Administrativo em Educação: a ocupação dos coordenadores dos NAPNES do IFPR e a inclusão escolar
Palabras clave:
Coodenadores dos NAPNES, Docente, Técnico Administrativo em Educação, Inclusão escolar, Educação profissional científica e tecnológicaResumen
A inclusão escolar de estudantes público-alvo da educação especial em todos os níveis é realidade já há algumas décadas. Os núcleos de acessibilidade das instituições federais de ensino surgem para auxiliar nesse processo inclusivo. Deste modo, objetiva-se neste estudo discutir sobre a ocupação dos coordenadores dos núcleos de atendimento às pessoas com necessidades específicas do IFPR e sua influência no processo inclusivo. Para tal, parte-se da análise dos currículos lattes desses coordenadores e se discute os dados encontrados com o Materialismo Histórico de Karl Marx e Friedrich Engels. Constatou-se que o número de professores e técnicos administrativos em educação ocupando o cargo de coordenador de NAPNE é o mesmo. Contudo, entende-se, que o ideal seria que a maioria dos coordenadores fossem professores por estarem diretamente envolvidos com os processos de ensino aprendizagem. Entretanto, o caráter excludente do capitalismo faz com as reformas educacionais, como o REUNI que contribuiu para a expansão dos institutos federais, ocorram de modo precário com falta de servidores e consequentemente as demandas da classe trabalhadora não são plenamente atendidas.
Citas
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm#art11. Acesso: 3 set. 2022.
BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/LEIS/L9394.htm. Acesso em: 11 ago. 2022.
FAVATO, M. N. RUIZ; M. J. F. Reuni: política para a democratização da educação superior? Revista Eletrônica de Educação, São Carlos, v. 12, n. 2, p. 448-463, maio/ago. 2018. Disponível em: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/ reveduc/article/view/2365. Acesso em: 24 set. 2022.
MARTINS, J. S. A exclusão social e a nova desigualdade. Paulus: São Paulo, 1997.
MARX, K. Sobre a questão judaica. Trad. Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo. 2010.
MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Documento orientador do Programa “Incluir” Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/docman/?task=doc_download&gid=1 2737&Itemid=. Acesso em: 20 set. 2022.
MÉSZÁROS, I. O desafio e o fardo do tempo histórico: o socialismo no século XXI. Trad. Ana Cotrim; Vera Cotrim. São Paulo, Boitempo, 2007.
MICHELS, M. H. O que há de novo na formação de professores para a Educação Especial? Revista Educação Especial, Santa Maria, v.24, n. 40, p. 219-232, maio/ago. 2011. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial /article/view/2668/2440. Acesso em: 25 ago. 2022.
UNESCO. Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca: UNESCO, 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 20 set. 2022.
ZANATTA, O. A. Passado, presente e futuro: 10 anos de IFPR. Curitiba: IFPR, 2019, 408p.