Un nuevo “sol vivo”: oralidad e infancia a favor de una pedagogía africana ancestral

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35642/rm.v9i1.1660

Palabras clave:

Pedagogía Afrocentrada, Infancia, Oralidad, Kindezi

Resumen

Este trabajo propone descolonizar las narrativas hegemónicas, reafirmar el lugar de la oralidad, contribuir a la formación docente desde una perspectiva descolonial y posibilitar la inclusión y la valoración de los conocimientos tradicionales en las redes educativas. El trabajo busca promover una práctica educativa antirracista en la primera infancia que valore otros conocimientos no occidentales, concebir la importancia de la oralidad en la formación docente, desde una perspectiva africana ancestral, para reconocer la oralidad como una práctica pedagógica significativa en el aprendizaje, incrementando los conocimientos y las experiencias de uso oral presentes en la vida cotidiana de los niños. Además, es importante mencionar que la implementación y el uso de la oralidad como metodología de enseñanza en el aula no implican en absoluto la exclusión de la escritura tal como la conocemos. Para este trabajo bibliográfico y cualitativo, la contribución teórica se basa en investigaciones de autores africanos y brasileños, entre ellos, el padre de la tradición oral africana, Hampâté Bâ, Cajé, y el trabajo de K. Kia Bunseki Fu Ki. Au y A.M. Lukondo-Wamba titulado “Kindezi: el arte Kongo de cuidar a los niños” publicado en 2017. Además, como resultado, reflexionamos que las prácticas educativas de terreiro y de base filosófica africana, ya sean orales as escritas, pueden integrar la escuela como una forma de valorar las experiencias y vivencias de sujetos sociales activos, y así, actuar de acuerdo con una educación que valore la cultura negra, sin dejar de lado las producciones sociales, culturales y religiosas.

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Biografía del autor/a

  • Marcela Pereira Croesy de Souza, Universidad Federal de Bahía

    Estudiante de maestría en Lengua y Cultura por la Universidad Federal de Bahía (UFBA) y licenciada en Letras – Lengua Portuguesa por la Universidad de la Integración Internacional de la Lusofonía Afro-Brasileña (UNILAB).

  • Serafim Lucas Gaspar, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

    Bacharel em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Mestrando em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brasil. 

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Publicado

2025-11-04

Cómo citar

Un nuevo “sol vivo”: oralidad e infancia a favor de una pedagogía africana ancestral. Revista Macambira, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 1–25, 2025. DOI: 10.35642/rm.v9i1.1660. Disponível em: https://revista.lapprudes.net/RM/article/view/1660. Acesso em: 5 nov. 2025.