“Andar com as próprias pernas”: fatores condicionantes para a autonomia da juventude do grupo Balanço do Coqueiro
“Walk with your own legs”: conditions for the autonomy of young people from the Balanço do Coqueiro group
DOI:
https://doi.org/10.35642/rm.v7i1.909Palabras clave:
Sucessão rural, Agroecologia, Políticas Públicas, Juventude Rural, ReconhecimentoResumen
La juventud, considerada como categoría social, es una fase importante en el desarrollo del ser humano y tiene varias características, entre ellas la búsqueda de la autonomía. No en las zonas rurales, este grupo puede encontrar obstáculos aún más complejos. El objetivo de este artículo es presentar las condiciones para la autonomía de los jóvenes del Grupo Balanço do Coqueiro, formado por jóvenes de la comunidad Sítio Coqueiro, ubicada en el asentamiento Maceió, ubicado en el municipio de Itapipoca, en el estado de Ceará. Para el desarrollo de este artículo se realizó una investigación descriptiva, cualitativa-cuantitativa, a partir de un cuestionario con preguntas de opinión, relacionado con los siguientes temas: caracterización de dos jóvenes del grupo; sucesión rural; autonomía dos jóvenes; apoyo familiar y/o comunitario; Educación; agroecología; ocupación/renta; y políticas públicas. De la recolección, tratamiento y discusión de dos datos, se concluye que los principales factores que condicionan su autonomía son: ingreso, educación y reconocimiento. Entre los principales desafíos encontrados en contra de esta autonomía, enumeramos: falta de políticas públicas, falta de espacio para el grupo, pocos recursos financieros y sucesión rural. Cabe destacar la fuerte influencia de la cultura e historia local en el grupo, así como la presencia de la mujer y la agroecología en sus actividades.
Descargas
Citas
ABRAMOVAY, R. Juventude e agricultura familiar: desafios dos novos padrões sucessórios. Brasília: Unesco, 1998.
BARCELLOS, S. B. As políticas públicas para a juventude rural: o Pronaf Jovem em debate. Planejamento e Políticas Públicas, n. 48, jan./jun., p. 149-173, 2017.
CANAL RURAL. Cresce o nível de escolaridade de jovens ligados ao campo. Disponível em: https://www.canalrural.com.br/noticias/cresce-o-nivel-de-escolaridade-de-jovens-ligados-ao-campo-em-ms/. Acesso em: 14 jun. 2022.
CASTRO, E. G. MARTINS, M.; ALMEIDA, S. F. de; RODRIGUES, M. E. B.; CARVALHO, J. G. de. Os jovens estão indo embora: juventude rural e a construção de um ator político. Rio de Janeiro: Mauad X; Seropédica: Edur, 2009.
CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: alguns conceitos e princípios. Brasília-DF: MDA/SAF/DATER-IICA, 2004.
CEARÁ. Secretaria de Educação. Panorama da Educação Rural no Estado do Ceará. 2014. Disponível em: https://www.seduc.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/37/2014/07/panorama_da_educacao_zona_rural_estado_ceara.pdf>. Acesso em 12 de jun de 2022.
DENARDI, R. A. Agricultura familiar e políticas públicas: alguns dilemas e desafios para o desenvolvimento rural sustentável. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável, Porto Alegre, v. 2, n. 3, p. 56-62, jul/set. 2001.Disponível em: http://www.emater.tche.br/site/multimidia/leitor/8.php#book/3. Acesso em: 14 jun. 2022.
DOULA, S. M.; DAVID LOPES, K. C. Juventude rural na sociedade da informação: a internet e seus usos no Brasil. Oikos: Família e Sociedade em Debate, [S. l.], v. 24, n. 2, p. 113-132, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/oikos/article/view/3675. Acesso em: 10 dez. 2020.
FERREIRA, T. H. S.; FARIAS, M. A.; SILVARES, E. F. M. Adolescência através dos séculos. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília, v. 26, n. 2, p. 227-234, abr./jun. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000200004. Acesso em: 14 jun. 2022.
KESTRING, Karina et al. O programa juventude cooperativista e sua relação voltada a sucessão rural na agricultura familiar. Revista Thêma et Scientia – Vol. 10, no 1, jan/jun 2020. Disponível em: https://themaetscientia.fag.edu.br/index.php/RTES/article/view/1122. Acesso em: 06 de outubro de 2020.
MACHADO, L. Grandes economistas XVII: Amartya Sem e a nova concepção de desenvolvimento. Conselho Federal de Economia, Nov. 2007.
MARIN, J. O. B.. Pronaf Jovem: as disjunções entre o ideal e o real. Rev. Econ. Sociol. Rural, Brasília, v. 58, n. 2, e187438, 2020. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032020000200202&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 06 de outubro de 2020.
MARIN, J. O. B.. No Ceará, MST realiza 10ª Semana Pedagógica das escolas de ensino médio do campo. Notícias. 30 de jan. de 2020. Disponível em: https://mst.org.br/2020/01/30/no-ceara-mst-realiza-10a-semana-pedagogica-das-escolas-de-ensino-medio-do-campo/. Acesso em: 20 de fev. de 2022.
NERI, M. C. Juventude e Trabalho: Qual foi o Impacto da Crise na Renda dos Jovens? E nos Nem-Nem?. Rio de Janeiro: FGV Social.
OLIVEIRA, R.R.; SIQUEIRA, J.E. Autonomia e Vulnerabilidade na Vida dos Adolescentes, Espaço Aberto/Fórum. Revista da Faculdade Médicas Sorocaba, v.6, n.º 2, Brasil, pp: 57-61. 2004. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/316/pdf. Acesso em: 20 de fev. de 2022.
OLIVEIRA JR., O.; PRADO, M. A. M. A categoria juventude em contextos rurais: o dilema da migração. In: LEITE, J. F. e DIMENSTEIN, M. (Orgs.). Psicologia e contextos rurais, Natal: EDUFRN 2013. p. 57-88.
PEREIRA, K. R. C.; FERREIRA COSTA, F. J.; LIMA, M. A. de. Escolas de Ensino Médio do campo no Ceará: um panorama geral: um panorama geral. Ensino em Perspectivas, v. 2, n. 1, p. 1–11, 2021. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/5925. Acesso em: 14 jun. 2022.
SANTOS, C.T.; Juventude rural e permanência no campo: um estudo de caso sobre juventude do Assentamento Rural Flor do Mucuri/SE. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
SANTOS, E. L.; BRAGA, V.; SANTOS, R. S.; BRAGA, A. M. S. Desenvolvimento: Um Conceito Multidimensional. DRd – Desenvolvimento Regional em debate, Ano 2, n. 1, jul. 2012.
SCHWADE, E.; DE PAIVA, I. A. NAS RESISTÊNCIAS: AÇÃO POLÍTICA, JOVENS E MULHERES NO MST E EM ASSENTAMENTOS RURAIS. Vivência: Revista de Antropologia, [S. l.], v. 1, n. 43, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/6805. Acesso em: 14 jun. 2022.
SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. Tradução: Laura Teixeira Motta; revisão técnica Ricardo Doniselli Mendes. São Paulo: Companhia das Letras. 2000.
SOUZA, B. L.; SIMONETTI, M. C. L. Juventude Rural: a construção de um conceito. In: SIMPÓSIO REFORMA AGRÁRIA E QUESTÕES RURAIS, 6. Anais [...], Araraquara, 2014.
TOLEDO, E. N. B.; ZONIN, V. J. A sucessão geracional no meio rural em cinco estados brasileiros: possibilidades e limites. Emancipação, Ponta Grossa - PR, Brasil., v. 21, p. 1–16, 2021. DOI: 10.5212/Emancipacao.v.21.2114643.001. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/14643. Acesso em: 14 jun. 2022.
TROIAN, A.; BREITENBACH, R. Jovens e juventudes em estudos rurais do Brasil. Interações (Campo Grande), [S. l.], v. 19, n. 4, p. 789–802, 2018. DOI: 10.20435/inter.v19i4.1768. Disponível em: https://www.interacoes.ucdb.br/interacoes/article/view/1768. Acesso em: 14 jun. 2022.
VAN DEN BRULE, David Melo et al. Reflexões sobre o conceito de desenvolvimento de uma perspectiva multidimensional. Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional, Blumenau, v. 6, n. 2, p. 5-20, mar. 2019. ISSN 2317-5443. Disponível em: https://proxy.furb.br/ojs/index.php/rbdr/article/view/6239. Acesso em: 14 jun. 2022. DOI: http://dx.doi.org/10.7867/2317-5443.2018v6n2p5-20.
WANDERLEY, M. N. B. O campesinato brasileiro: uma história de resistência. Rev. Econ. Sociol. Rural, Brasília, v. 52, supl. 1, p. 25-44, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-20032014000600002. Acesso em: 14 jun. 2022.
ZALUAR, A. Cidadãos não vão ao paraíso: juventude e política social. São Paulo. Escuta. 1994. 208 p.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Macambira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.