Crescimento inicial de mudas arbóreas irrigadas com efluente doméstico em área degradada do semiárido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35642/rm.v9i1.1566

Palavras-chave:

Recursos hídricos, Schinus terebinthifolius, Mimosa caesalpiniifolia, Reúso de água

Resumo

Os sistemas agroflorestais têm se mostrado, especialmente, promissores no semiárido, onde as condições climáticas extremas, como altas temperaturas e irregularidade das chuvas, agravam a escassez de solos agricultáveis e os recursos hídricos. Objetivou-se com este trabalho avaliar o uso de água de efluente doméstico no crescimento inicial da aroeira e do sabiá em área degradada sob a irrigação por gotejamento. O experimento foi conduzido, em condições de campo, em área de degradação agrícola e biológica, na sede do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), em Campina Grande, Paraíba. Adotou-se delineamento em blocos ao acaso, com tratamentos distribuídos em esquema fatorial constituído por dois fatores (água de irrigação e idade da planta) e dez blocos, sendo cada unidade experimental composta por três plantas. O fator água de irrigação foi constituído por três níveis: aplicação semanal de 0,5 L de água de abastecimento; 0,5 L e 1,0 L de água residuária (efluente doméstico tratado). O controle foi realizado em relação ao volume de abastecimento convencional. O fator idade da planta foi constituído por seis níveis: 300, 420, 540, 660, 780 e 900 dias após o transplantio (DAT). Foram avaliadas as variáveis de crescimento em altura da planta e diâmetro caulinar. A aplicação semanal de 0,5 L de efluente doméstico proporcionou maior altura e diâmetro de caule no sabiá e na aroeira em relação ao gotejo de 0,5 L com água de abastecimento, conforme evidenciado estatisticamente pelo teste de Tukey. A irrigação por gotejamento nas plantas permitiu a consolidação do sistema agroflorestal.

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Biografia do Autor

  • Silvanete Severino da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

    Graduada em Engenharia Agrícola, Mestre e Doutora pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Docente da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Unidade Acadêmica de Belo Jardim

  • José Dantas Neto, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

    Professor Titular da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Doutor em Agronomia (Irrigação e Drenagem) pela UNESP, Mestre em Engenharia Agrícola e Graduado em Agronomia pela UFPB

  • Salomão de Sousa Medeiros, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

    Engenheiro Agrícola (UFPB), Mestre em Irrigação e Drenagem (UFV) e Doutor em Recursos Hídricos e Ambientais (UFV). Professor Pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), João Pessoa–PB, Brasil.

  • Claudia Facini dos Reis, Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)

    Graduada em Ciências Biológicas. Especialista em Inglês Instrumental e Terapias Integrativas. Mestre e Doutora pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Professora Doutora do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa–PB, Brasil. 

  • Francisco Guevara Hernandez, Universidad Autónoma de Chiapas (UNACH)

    Engenheiro Agrícola, Mestre e Doutor em Engenharia Agrícola pela UFCG. Professor Pesquisador da Universidad Autónoma de Chiapas (UNACH), Villaflores–CHIS, México.

  • José Amilton Santos Júnior, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

    Engenheiro Agrícola, Mestre e Doutor em Engenharia Agrícola pela UFCG. Professor Doutor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

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Publicado

2025-09-24

Edição

v. 9 n. 1 (2025): Revista Macambira

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Como Citar

Crescimento inicial de mudas arbóreas irrigadas com efluente doméstico em área degradada do semiárido. Revista Macambira, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 1–17, 2025. DOI: 10.35642/rm.v9i1.1566. Disponível em: https://revista.lapprudes.net/RM/article/view/1566. Acesso em: 1 out. 2025.