AUTOGESTÃO NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO ASSOCIATIVA E SOLIDÁRIA: O CASO DAS MULHERES CAMPONESAS DO MUNICÍPIO DE RIACHO DE SANTANA

Autores

  • Ivna Herbênia da Silva Souza herbeniasouza@gmail.com
    Universidade do Estado da Bahia
  • Keila dos Santos Paes Cotrim keilanicoly@hotmail.com
    Universidade do Estado da Bahia
  • Daniela Mares Rodrigues da Silva Barbosa patriciabjl@hotmail.com
    Universidade do Estado da Bahia
  • Patrícia Vieira danemares@hotmail.com
    Universidade do Estado da Bahia

DOI:

10.35642/rm.v1i1.106

Resumo

O presente artigo tem como objetivo, analisar os desafios e as possibilidades acerca da autogestão, vivenciados pela Associação do Movimento de Mulheres Camponesas do Município de Riacho de Santana – BA (AMCRS), sob a perspectiva de um novo modo de produção, denominado economia solidária, que por meio de empreendimentos como associações, cooperativas, dentre outros, proporciona a possibilidade de uma organização democrática, autogestionária e sustentável. Inicialmente busca-se refletir sobre o conceito de Economia solidária e em seguida como esta acontece no âmbito da organização associativa e autogestionária. Para tanto dialogamos com diversos autores como Singer (2000, 2002), Culti (2010), Souza (2003), Arroyo e Schusch (2006), Lima (2006) dentre outros, que nos deram um suporte teórico acerca da temática em questão. A pesquisa foi realizada sob a ótica da abordagem qualitativa, adotando o método de observação para condução da investigação e alcance dos objetivos propostos. É válido destacar a importância da economia solidária em empreendimentos econômicos, principalmente em se tratando de autogestão, que se insere na perspectiva de transformação social, econômica e cultural da sociedade, pois, a partir dela ocorrem mudanças de cunho intelectual e moral da classe trabalhadora, baseadas na mais ampla democracia e na hegemonia dos trabalhadores. Assim, este estudo nos mostrou que frente a este novo modo de produção compreende-se, que a economia solidária passa gradativamente por um processo de mudanças e aperfeiçoamentos, visando o trabalho coletivo, no qual a sociedade tem o poder de transformar-se mediante as decisões e ações de seus membros, visando necessidades comuns, a fim de conseguir melhores condições de vida.

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Publicado

2017-10-02

Como Citar

SILVA SOUZA, I. H. da; PAES COTRIM, K. dos S.; SILVA BARBOSA, D. M. R. da; VIEIRA, P. AUTOGESTÃO NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO ASSOCIATIVA E SOLIDÁRIA: O CASO DAS MULHERES CAMPONESAS DO MUNICÍPIO DE RIACHO DE SANTANA. Revista Macambira, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 71–83, 2017. DOI: 10.35642/rm.v1i1.106. Disponível em: http://revista.lapprudes.net/index.php/RM/article/view/106. Acesso em: 16 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos