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Author Guidelines

GENERAL ORIENTATIONS
Macambira Journal, typed in .doc or .docx format, must contain the following format:
  1. Times New Roman font;
  2. Size 12 (title, subtitle (if any), topic and body of the text); Foreign words and titles of works must be written in italics (italics);
  3. 1.5 line spacing; all margins (left, right, top and bottom) of 2 cm;
  4. Citations with up to 3 lines must appear referenced in the body of the text and contain quotation marks;
  5. Quotations with more than 3 lines must be written without quotation marks and have a 4 cm indentation on the left margin, in addition to not indenting on the right margin and having simple spacing in relation to the body of the text;
  6. The font size of the quote must be smaller than the body of the text (size 10) and the spacing between lines must be simple;
  7. Verbal time - standardize, whenever possible, using the preferential use of the present tense;
  8. Grammatical person - standardize the person, allowing authors to use the first person singular; first person plural or third person singular, without using both forms;
  9. The call for authors in the text must be made by the AUTHOR system, date.
  10. The number of pages with attachments must not exceed 2 (two).
  11. Footnotes or notes at the end of the text should be avoided.
  12. Only on the first page, footnotes are recommended to indicate aid received, source of work, presentation at events or similar notes, when necessary.
  13. Acknowledgments for aids received by the author (s) can be mentioned at the end of the text.
CRITICAL REVIEW
Reviews should follow the following instructions:
a) they must not exceed the limit of three (03) sheets;
b) publications published in Brazil and / or abroad for a maximum of 02 and 04 years, respectively;
c) must have the following sequence:

- Complete reference of the work: Author (s). Title: subtitle (if any). Place of publication: Publisher, year. number of pages;
- Name of the reviewer, followed by a brief biography and link to register with ORCID (https://orcid.org/);
- Institution to which it belongs;
- Text (critical review of the publication).
ARTICLE
Articles with a minimum of 10 and a maximum of 20 pages, including references, will be accepted.
a) the works must present the following sequence:
• title and subtitle (if any), in Portuguese, English and Spanish, respectively;
• name (s) of the author (s), followed by affiliation, short biography and link to register with ORCID (https://orcid.org/);
• informative summary (from 100 to 250 words), in the language of the text, with keywords (at least 03 and at most 05 words,
separated by points);• abstract in foreign language, in English (Abstract with Keywords) and / or in Spanish (Resumen with Palabras clave);
• text (introduction, development and conclusion);
• explanatory notes (if any), it is interesting to avoid them;
• References.

After the name of the author (s), in the following paragraph, the brief curriculum must contain: name of the institution, course (or department, in the case of the advisor) and e-mail.

Abstract in the language of the text must present, in a concise manner, the objectives, methodology and results achieved, and must not exceed 250 words or contain citations. In addition, you must present the main abstract, written in the language of the article, and the secondary abstract in a foreign language (Spanish and / or English). If the article is written in a foreign language, the writer is obliged to write the secondary abstract in Portuguese.

Keywords as a mandatory element, appearing just below each abstract (in the language of the article and foreign), whose number of words must not exceed 5 and must not be less than 3, separated by commas.
FINAL GUIDELINES
1. The reviewers and reviewers may make changes to the works, in order to improve their textuality, without changing the meaning and authorship, bringing them closer to the textual characteristics related to an academic publication;
2. It is not prohibited to send works whose authors and / or co-authors are effective members of the editorial board of this journal;
3. Submission of the work implies acceptance of all rules described in this document and the granting of rights to the text to Revista Macambira;
4. Omitted cases will be resolved by the Editorial Board.Enviar feedbackHistóricoSalvasComunidade

Submission Preparation Checklist

All submissions must meet the following requirements.

  • Where available, URLs for the references have been provided.
  • The submission has not been previously published, nor is it before another journal for consideration (or an explanation has been provided in Comments to the Editor).
  • The text is single-spaced; uses a 12-point font; employs italics, rather than underlining (except with URL addresses); and all illustrations, figures, and tables are placed within the text at the appropriate points, rather than at the end.
  • The text adheres to the stylistic and bibliographic requirements outlined in the Author Guidelines.

Article

Nesta seção serão publicados artigos submetidos em fluxo contínuo.

Agroecologia

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para a Agroecologia nas suas diversas vertentes.

Educação e Ensino

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas com ênfase em propostas pedagógicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições ao debate contemporâneo acerca da Educação e do Ensino.

Estudos Agrários

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para os estudos agrários.

Economia Solidária e Cooperativismo

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para a Economia Solidária e Cooperativismo.

Educação do Campo

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para a Educação do Campo.

Trabalho e Educação

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para o campo Trabalho e Educação.

Ciências Ambientais

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições ao debate contemporâneo das Ciências Ambientais.

Políticas Públicas

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para os estudos de políticas públicas relacionadas, prioritariamente, com a questão agrária e territoriais, trabalho e renda, agroecologia e segurança alimentar.  

Estudos Territoriais

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para a Agroecologia nas suas diversas vertentes.

Educação Ambiental

Submissão de artigos científicos, artigos de revisão, comunicações técnicas, resenhas, entrevistas e relatos de experiência que apresentem contribuições relevantes para a Educação Ambiental. 

NÚMERO ESPECIAL: “Sobre si, os seus e o mundo – trajetórias de famílias da roça em autoetnografias”

O número especial, intitulado: “Sobre si, os seus e o mundo – trajetórias de famílias da roça em autoetnografias” é uma posposta do Grupo de Pesquisa Família, (Auto)Biografia e Poética (FABeP), criado e liderado pela Professora Doutora Elaine Pedreira Rabinovich no âmbito do Programa de Pós-graduação em Família na Sociedade Contemporânea (PPGFSC) da Universidade Católica do Salvador (UCSal) e veiculado à linha de pesquisa Contextos Familiares e Subjetividade.

 

Os artigos e ensaios do número especial serão contribuições teórico-metodológicas ou estudos de casos das(os) Pesquisadoras(es) do FABeP, correspondendo a um dos campos de estudo priorizados no escopo editorial da Revista Macambira – ISSN 2594–4754, DOI: 10.35642, Qualis: B1 (2017-2020) – a saber: Família e Ruralidades.

 

O Grupo de Pesquisa FABeP vem se dedicando há bastante tempo ao debate acerca da dimensão poética da família, compreendendo-a (a família) como uma construção do imaginário social, em que diferentes concepções surgem com tons conservadores, progressistas ou em zonas cinzentas onde fica difícil perceber o espectro ideológico de tais concepções; contudo, as pesquisas sobre família no FABeP não reforçam a “[...] visão conservadora, pautada nos valores morais e religiosos, propagados na sociedade brasileira patriarcal, submersa nas hierarquias de gênero.” (Reina; Bastos, 2023, p. 28).

 

Assim, as(os) pesquisadoras(es), empunhando sua voz enunciada na primeira pessoa, tornam-se o ‘locus biográfico’ da contação de si, dos seus (a família) e o mundo-cenário do vivido. Nesse protagonismo narrativo de caráter autorrepresentativo, cada pesquisadora e pesquisador é a(o) etnóloga(o) ‘de si’, empreendendo o “[...] retorno ‘para si’ por meio da lembrança [...] uma ‘expedição’ no campo do si-mesmo-como-outro do qual, por um impulso poético, aproxima-se [dos seus, através] dos encontros e reencontros situados [no mundo]”. (Souza, 2023, p. 151, grifos do autor).    

 

Dito isso, o objetivo desta proposta é, na circularidade da recordação (auto)etnográfica, ultrapassar “[...] o mero ato de lembrar para nos possibilitar, a partir de narrativas compartilhadas, evocar e reclamar heranças apagadas [...]” de nossas famílias da roça (Silva, 2023, p. 179). Reafirmando o Método Autoetnográfico nos termos das Ciências Humanas ainda mais humana e, por isso, atenta ao protagonismo das experiências dos povos esquecidos (aqui, os povos da roça).

 

Evidentemente que a preferência pela Autoetnografia não nega ou desconsidera a figura da(o) ‘observadora(o) de fora’ – a(o) etnóloga(o) –, dizendo/escrevendo sobre o ser humano observado. Entretanto, firma a opção pela pesquisa que não, apenas, descreve outras vidas, mas une-se a elas no compromisso de ‘levar a sério’ suas experiências e testemunhos, atentando-se à narrativa em primeira pessoa não como um fetiche de que, tão somente, a(o) esquecida(o) da História pode falar sobre si mesma(o), afinal, a regra é outra: homens brancos, elitizados, urbanos, metropolitanos e laureados indo ao ‘campo’ anotar o que dizem e fazem as(os) sujeitos da pesquisa; mantendo uma distância segura para não “contaminar” os ‘dados’. Se na atualidade as(os) esquecidas(os) podem assumir um método em que os ‘dados’ se abrem para uma (auto)análise enriquecida pelas próprias experiências e as dos seus, esperando compreender esses modos de existir, nota-se que o fetiche pelo homem branco, elitizado, urbano, metropolitano e laureado tem perdido a aura de autoridade suprema (Ingold, 2019; Rabinovich, 2024).

 

O panorama aqui evidenciado possibilita e fomenta o olhar para múltiplos modos de subjetivação e de estruturação dos contextos. No mesmo caminho, favorece o desvelamento dos legados ancestrais e da práxis ética e política de pessoas que se fazem corpos-territórios (Haesbaert, 2020), resistindo, sobrevivendo e estruturando a vida comunitária em contextos ainda fortemente implicados pela violência colonial. Tal posicionamento, que se aproxima da ideia de contracolonialidade de Antônio Bispo dos Santos (2023), não é somente teórico, mas ético e ideológico, porque desconstrói a ideia de totalidade imposta pela colonialidade e descortina a diversidade de modos de ser, existir e de organizar dos afropindorâmicos (em alusão às/aos quilombolas, negras/os e indígenas); supostamente vencidos, entre os quais estão os povos da roça. Nessa perspectiva, a autoetnografia, como método de pesquisa, pode fortalecer a transformação de ‘sobreviventes’ em ‘supraviventes’, traduzidas(os) nas palavras de Luiz Antônio Simas e Luiz Rufino (2020) como aquelas(les) que não apenas reagem as condições de exclusões, mas transformam as ruínas em espaços de construção coletiva, “[...] armando a vida como uma política de construção de conexões entre ser e mundo, humano e natureza, corporeidade e espiritualidade, ancestralidade e futuro, temporalidade e permanência.” (Simas; Rufino, 2020, p. 6). É assim que fazem as(os) participantes do grupo FABeP.

 

Portanto, o número especial: “Sobre si, os seus e o mundo – trajetórias de famílias da roça em autoetnografias” é a crença de que existe outra forma de fazer ciência, isto é: “[...] na comunhão entre a experiência e a imaginação, em um mundo para o qual estamos vivos e que está vivo para nós [...]” (Ingold, 2019, p. 17).

 

Organizadores

 

Elaine Pedreira Rabinovich - Psicóloga Clínica. Pós-Doutora em Psicologia Socioambiental pela Universidade de São Paulo (USP). Universidade Católica do Salvador (UCSal). Coordenadora do Grupo de Pesquisa Família, (Auto)Biografia e Poética (Fabep-UCSal).

 

Antonio José de Souza - Teólogo/Historiador. Pesquisador de Pós-Doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Doutor em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica do Salvador (UCSal). Secretaria Municipal de Educação de Itiúba (BA). Integra o Laboratório de Políticas Públicas, Ruralidades e Desenvolvimento Territorial (LaPPRuDes-IFBaiano). Membro do Conselho Editorial da Revista Macambira.

 

Diana Leia Alencar da Silva - Pedagoga/Letróloga. Doutoranda em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica do Salvador (UCSal). Centro Universitário Dom Pedro II. Integra o Grupo de Pesquisa Família, (Auto)Biografia e Poética (Fabep-UCSal).

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