Propuesta de uso de PANC como complemento de la alimentación escolar en Itapetinga-BA
DOI:
https://doi.org/10.35642/rm.v9i1.1595Palabras clave:
Nutrición, Seguridad alimentaria, Educación nutricional, Aceptación sensorial, Alimentación saludableResumen
El uso de plantas en la alimentación es una práctica ancestral, tanto en la cadena alimentaria como en la automedicación, mediante el consumo in natura o en preparaciones como infusiones. Sin embargo, el conocimiento sobre muchas de estas especies se ha ido perdiendo, lo que ha llevado a que actualmente sean clasificadas como Plantas Alimenticias No Convencionales (PANC). Este trabajo tiene como objetivo insertar las PANC en la alimentación escolar del municipio de Itapetinga, promoviendo una alimentación saludable y rescatando la cultura de comunidades tradicionales a través de la comunidad escolar. Se realizaron entrevistas con directores y cocineras escolares para comprender la dinámica de la alimentación escolar e identificar recetas que pudieran ser complementadas con PANC. Luego, alumnos de diferentes franjas etarias (de 9 a 68 años) participaron en un análisis sensorial, en el que evaluaron las recetas en cuanto a apariencia, aroma, sabor y textura. Los resultados fueron divulgados en las escuelas mediante charlas sobre las plantas y sus formas de consumo. Tras el análisis de 169 cuestionarios, fue posible afirmar que las tres recetas obtuvieron altos niveles de aceptación en diversos grupos de edad. Estos resultados indican que el desuso de las PANC está relacionado con la falta de información sobre su identificación y preparación. La iniciativa demostró el potencial de las PANC para enriquecer la alimentación escolar y ampliar el conocimiento sobre estas plantas en la comunidad.
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