La lengua de los bastardos víctimas del colonialismo portugués

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35642/rm.v8i1.1420

Palabras clave:

Lenguas, Bastardos, Africanos, Resistencia, Léxico

Resumen

Durante la colonización, los portugueses impusieron su lengua y cultura a los pueblos africanos, intentando suprimir las lenguas y tradiciones locales. Sin embargo, las poblaciones africanas mostraron resiliencia, adaptando e integrando elementos del portugués a sus propias lenguas. Así, el presente trabajo tiene como objetivo presentar una breve historia sobre las lenguas africanas nativas subyugadas como inferiores por los colonizadores en el continente africano y en Brasil. Se trata de un estudio teórico, desarrollado a través de una investigación bibliográfica sobre el tema aquí propuesto. Los resultados mostraron que la cultura africana tiene raíces en Brasil y, prueba de ello, está en las marcas léxicas aquí presentadas. Fue posible concluir que la lengua de los bastardos, es decir, las lenguas africanas subyugadas por los colonizadores, aún resisten no sólo en las regiones africanas donde llegó el colonizador portugués, sino también en Brasil.

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Biografía del autor/a

Josimar Santana Silva, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

Mestre e doutorando em Estudos Linguísticos pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Especialista em Estudos Sociais e Humanidade pela Universidade Aberta do Brasil (UAB/UNEB). Especialista em Educação do Campo pelo Instituto Federal Baiano, campus Serrinha

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Publicado

2024-09-30

Cómo citar

SILVA, Josimar Santana. La lengua de los bastardos víctimas del colonialismo portugués. Revista Macambira, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 1–20, 2024. DOI: 10.35642/rm.v8i1.1420. Disponível em: https://revista.lapprudes.net/RM/article/view/1420. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Dossier: “Bastardos” de nuestro tiempo: reflexiones sobre la estigmatización de las diferencias